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Em visita à China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou a "imposição de tarifas arbitrárias" e disse que a "relação entre Brasil e China nunca foi tão necessária".
🗣️ "Nos últimos meses, o mundo se tornou mais imprevisível, mais instável e mais fragmentado. China e Brasil estão determinados a unir suas vozes contra o unilateralismo e o protecionismo", afirmou Lula, ao lado do presidente chinês, Xi Jinping.
Lula e Xi Jinping assinaram uma série de acordos nesta terça-feira (13), para estreitar o relacionamento comercial e facilitar os investimentos entre os dois países, sobretudo nas áreas de infraestrutura, sustentabilidade e energia.
Os acordos vão permitir, entre outras coisas, a expansão da produção brasileira de remédios, vacinas e equipamentos médicos, além do lançamento de dois satélites para monitoramento ambiental, agrícola e meteorológico e da cooperação entre os Bancos Centrais do Brasil e da China.
💲 Na segunda-feira (12), o governo brasileiro já havia anunciado a atração de R$ 27 bilhões em investimentos chineses para o país.
A montadora de veículos chineses GWM, por exemplo, vai investir R$ 6 bilhões para expandir suas operações no Brasil. Já a plataforma de delivery chinesa Meituan vai investir R$ 5 bilhões para entrar no mercado de entrega brasileiro, por meio do aplicativo Keeta.
Lula reuniu-se com Xi Jinping em meio às negociações sobre a guerra tarifária entre Estados Unidos e China. Por isso, aproveitou a ocasião para criticar o unilateralismo e o protecionismo.
Na avaliação do presidente brasileiro, a "imposição de tarifas arbitrárias" só agrava as "distorções no comércio internacional, especialmente no intercâmbio de produtos agrícolas".
Ele defendeu, então, o aperfeiçoamento da ordem multilateral, além de "trocas equilibradas" entre os países.
"Guerras comerciais não têm vencedores. Elas elevam os preços, deprimem as economias e corroem a renda dos mais vulneráveis em todos os países. O presidente Xi Jinping e eu defendemos um comércio justo e baseado nas regras da Organização Mundial do Comércio", declarou.
No seu primeiro pronunciamento público após o acordo firmado com os Estados Unidos para a redução temporária das tarifas, Xi Jinping reforçou a ideia de que "não há vencedores em guerras tarifárias e comerciais". Segundo ele, "bullying e hegemonismo só levam ao autoisolamento".
Xi Jinping ainda mostrou-se disposto a estreitar os laços comerciais com a América Latina e o Caribe e prometeu estimular investimentos chineses na região.
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