Lucro líquido da São Martinho (SMTO3) cai pela metade no 4º tri; veja

A companhia registrou R$ 210 milhões no terceiro trimestre da safra 2023/2024, ante R$ 429 milhões do mesmo período da safra anterior.

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Publicado em 09/02/2024 às 12:12h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 09/02/2024 às 12:12h Atualizado 3 meses atrás por Jennifer Neves
São Martinho (SMTO3) - Shutterstock

📈 A São Martinho (SMTO3) teve resultados operacionais deteriorados no terceiro trimestre com a extensão do período de moagem até dezembro do ano passado. A companhia registrou um lucro líquido de R$ 210 milhões no terceiro trimestre da safra 2023/2024, queda de 51% na comparação com os R$ 429 milhões do mesmo período da safra anterior.  

Os custos na operação de cana-de-açúcar aumentaram 7,2%, para R$ 618,4 milhões.

Segundo informações da empresa, em 31 de dezembro de 2023, já estava contabilizado no passivo do balanço patrimonial um total de R$ 168 milhões em dívidas junto à Copersucar. A companhia destacou que os termos negociados durante o processo de desvinculação da Copersucar foram preservados nos registros de passivos relacionados às contingências atualmente em discussão judicial, conforme mencionado em comunicado.

Os resultado antes dos tributos sobre o lucro encolheu 9,2%, para R$ 703,8 milhões. Já a receita líquida da companhia tiveram um crescimento de 3,8% no trimestre, para R$ 1,5 bilhão.

A companhia sentiu os efeitos da queda dos preços do etanol no mercado doméstico e também do menor volume comercializado do biocombustível. A receita com a venda de etanol na comparação trimestral recuou 10% no mercado interno, para R$ 475 milhões, e 54% no mercado externo, para R$ 145 milhões.

O desempenho só não foi pior porque a alta nas cotações do açúcar e o aumento dos volumes vendidos compensaram, em parte, as perdas. No mercado doméstico, a receita avançou 60%, para R$ 68 milhões. Já nas exportações, a receita cresceu 42%, para R$ 760 milhões.

Agora, a São Martinho tenta manter a estratégia de aproveitar os preços do açúcar para fixar os preços de venda. Até 31 de dezembro, aproximadamente 386 mil toneladas da safra 2023/24 já estavam comprometidas ao valor médio de R$ 2.608. Da safra 2024/25, cerca de 503 mil toneladas de açúcar estavam fixadas a R$ 2.694.