Conselho da Light (LIGT3) aprova novo plano de recuperação judicial
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
A Justiça do Rio de Janeiro prorrogou o "período de blindagem" (stay period) da Light (LIGT3). Isto é, o mecanismo da recuperação judicial que suspende as ações e execuções contra a empresa.
💡 De acordo com a Light, a decisão começou a valer na terça-feira (9) e garante que a companhia ficará livre de ações e execuções um um prazo de 90 dias ou até a votação do seu plano de recuperação judicial.
A assembleia geral de credores que deve avaliar o plano de recuperação judicial estava prevista para ocorrer em 21 de março, mas foi adiada para o próximo dia 25 de abril. A segunda convocação está prevista para o dia 3 de maio.
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Após "extensas interações e negociações" com os seus credores, a Light apresentou uma nova versão do seu plano de recuperação judicial no dia 23 de fevereiro.
À época, a companhia disse que o novo plano "visa a adequar determinados termos e condições anteriormente propostos com vistas a um maior alinhamento com os interesses dos credores da Companhia e outros stakeholders, a superação da atual situação econômico-financeira da Companhia e seus eventuais reflexos e, sobretudo, a continuidade da prestação dos serviços no âmbito das concessões de titularidade do Grupo Light, a preservação de valor e a promoção de sua função social".
A nova versão do plano prevê, entre outras coisas, o aporte de até R$ 1,5 bilhão na companhia, mediante aumento de capital, e a capitalização de determinados créditos, por meio da emissão de até R$ 2,2 bilhões em debêntures conversíveis. Já os credores com créditos de até R$ 30 mil devem ser pagos em parcela única até 90 dias depois da possível homologação do novo plano.
O novo plano prevê o aporte de recursos da empresa mediante aumento de capital e a capitalização de determinados créditos.
Os acordos incluem um pagamento de aproximadamente R$ 800 milhões aos bancos Itaú, Santander, Bradesco e Citi, principais credores da empresa.