Braskem (BRKM5) quer triplicar uso de etano no Brasil e aposta em gás da Petrobras
Segundo o presidente-executivo da empresa, Roberto Ramos, a ideia é triplicar a participação do etano na planta de Camaçari (BA).
O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou a Novonor (antiga Odebrecht) a pagar uma indenização de mais de R$ 8 bilhões à Braskem (BRKM5), segundo o site "Brazil Journal".
⚖️ De acordo com a publicação, a decisão de deu no âmbito de uma ação por abuso de poder de controle movida em 2018 por acionistas minoritários da Braskem.
Os acionistas reclamaram que a Odebrecht teria usado seu poder de "forma abusiva", causando danos à Braskem. As queixas envolvem situações ligadas aos escândalos de corrupção denunciados pela Operação Lava Jato, como o desvio de verba para o pagamento de propinas e também os valores pagos em acordos de leniência.
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💲 A ação pede que a Novonor devolva os valores gastos nessas situações à Braskem. São mais de R$ 8 bilhões em valores corrigidos pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor).
O juiz Eduardo Palma Pellegrinelli acatou o pedido, segundo o "Brazil Journal", observando que a Odebrecht era a controladora da Braskem e aprovou as contas da companhia. A Novonor ainda pode recorrer da decisão.
A Novonor, antiga Odebrecht, ainda é a controladora da Braskem. A companhia pensou em vender a sua participação para a Adnoc, mas o grupo árabe desistiu do negócio no início de maio. Novonor e Braskem ainda não comentaram a decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Segundo o presidente-executivo da empresa, Roberto Ramos, a ideia é triplicar a participação do etano na planta de Camaçari (BA).
O empresário também pretende dialogar com a Petrobras (PETR4), segunda maior acionista da Braskem.