Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, desistiu de concorrer à reeleição. A decisão foi anunciada neste domingo (21), em meio à pressão para que ele deixasse a corrida eleitoral e ao fortalecimento de Donald Trump.
🚨 Em carta aos "compatriotas americanos" publicada no X (ex-Twitter), Biden disse que a sua saída da corrida à Casa Branca parece atender ao "melhor interesse do partido e do país".
"Embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é no melhor interesse do meu partido e do meu país que eu renuncie e me concentre apenas no cumprimento de minhas funções como presidente pelo restante do meu mandato", escreveu.
Leia também: Trump diz que "será mais fácil" derrotar Kamala Harris
Em isolamento domiciliar por causa do diagnóstico de covid-19, Biden prometeu dar mais detalhes da sua decisão em pronunciamento aos americanos durante a semana.
📉 O democrata deixa a corrida à Casa Branca depois de ser pressionado inclusive por aliados e doadores do Partido Democrata. Os pedidos pela desistência de Biden começaram depois do primeiro debate da campanha presidencial, em 27 de junho.
Aos 81 anos, Biden mostrou confusão e esquecimento ao debater com Donald Trump. Ele reconheceu o mau desempenho e alegou que era resultado do cansaço acumulado em viagens internacionais realizadas antes do debate, mas deixou dúvidas sobre a sua capacidade de comandar os Estados Unidos nos próximos quatro anos.
A decisão também ocorre em meio ao aumento das apostas de vitória eleitoral de Donald Trump. O ex-presidente e candidato republicado tem se fortalecido nas pesquisas de intenção de voto sobretudo depois do atentado, que lhe deixou ferido na orelha, há uma semana.
Também no X, Joe Biden manifestou apoio à nomeação da vice-presidente Kamala Harris como candidata do Partido Democrata agora que ele deixou a disputa, além de agradecê-la por ser uma "parceira extraordinária" em todo o tempo de trabalho na Casa Branca.
"Hoje, quero oferecer todo o meu apoio e endosso para que Kamala seja a indicada pelo nosso partido este ano. Democratas, é hora de nos unirmos e derrotar Trump", escreveu Biden.
Kamala Harris é a mais cotada para ser a candidata do Partido Democrata no lugar de Joe Biden e não demorou a assumir a postura de candidata.
Pouco depois de receber o apoio de Biden, Kamala Harris disse no X que fará de tudo para unir os democratas e os Estados Unidos para derrotar Trump. "Minha intenção é merecer e conquistar esta indicação", afirmou.
Segundo pesquisa CBS News/YouGov divulgada na última quinta-feira (18), Kamala Harris teria 48% de votos em um eventual confronto direto com Trump, que levaria 51% dos votos. Ela aparece, no entanto, à frente de Biden, que teria 47% dos votos, contra 52% de Trump.
Além disso, Kamala Harris é a única que pode herdar os fundos de campanha arrecadados pela chapa formada com Biden. A nomeação do candidato democrata ocorrerá na Convenção Nacional do partido, entre 19 e 22 de agosto.
Ao anunciar a desistência, Biden também agradeceu àqueles que trabalharam pela sua reeleição e a confiança que os americanos depositaram nele.
Leia também: Kamala Harris: Farei tudo para unir os Estados Unidos e derrotar Trump
Joe Biden também disse neste domingo (21) que ser presidente dos Estados Unidos foi a maior honra da sua vida. Além disso, afirmou que os Estados Unidos tiveram um "grande progresso como Nação" durante o seu mandato, nos últimos três anos e meio.
Biden afirmou que, nesse período, o país superou a pandemia de covid-19 e a maior crise econômica desde 1929, protegeu e preservou sua democracia e estreitou alianças pelo mundo. Veja a carta do democrata:
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados