A JBS (JBSS3) aprovou nesta segunda-feira (23) um novo programa de recompra de ações. Com isso, pretende recomprar até 113,4 milhões de ações de ações nos próximos 18 meses.
📈 A recompra pode atingir até 10% das cerca de 1,133 bilhão de ações da JBS que estão em circulação no mercado. O objetivo é "maximizar a geração de valor para o acionista por meio de uma administração eficiente da sua estrutura de capital".
De acordo com a companhia, a recompra será realizada a preços de mercado na B3, inclusive por meio de derivativos, com recursos disponíveis nas suas reservas de lucro e capital.
💲 A avaliação do Conselho de Administração é de que "a aquisição de ações não acarretará qualquer prejuízo ao cumprimento das obrigações assumidas pela JBS, tampouco comprometerá o pagamento de dividendos obrigatórios, em virtude da situação de liquidez e geração de caixa da JBS".
Conforme informado há uma semana, a JBS projeta um aumento de 12,5% da receita líquida em 2024 e ainda considera a possibilidade de dobrar o Ebitda na comparação com 2023.
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A divulgação do guidance da JBS para 2024, na semana passada, levou bancos como Santander, Bradesco BBI e Goldman Sachs a elevar as projeções para os resultados e também para as ações da companhia.
O Santander, por exemplo, reforçou a recomendação outperform (equivalente a compra) para as ações da JBS. Além disso, elevou o preço-alvo do papel, de R$ 45 para R$ 49 ao final de 2025.
As ações da JBS fecharam esta segunda-feira (23) cotadas a R$ 31,81. Ou seja, considerando a projeção do Santander, ainda haveria um potencial de alta de 54% do papel.
Os recursos permitirão a abertura de um novo turno de trabalho, dobrando a capacidade de abate da planta.
A empresa americana reforçou que o investimento não altera a composição ou controle da JBS.
