Irani (RANI3): Lucro cai 82,5% no 2º tri, para R$ 40 milhões

Resultado foi afetado pela queda nos preços do papelão e por fatores não-recorrentes.

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Publicado em 31/07/2024 às 15:07h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 31/07/2024 às 15:07h Atualizado 3 meses atrás por Marina Barbosa
O preço médio de venda dos produtos da Irani caiu 7,2% em um ano (Shutterstock)

A Irani (RANI3) apresentou um lucro líquido de R$ 40 milhões no segundo trimestre de 2024. O resultado é 82,5% menor do que o do mesmo período de 2023, quando alcançou R$ 228,7 milhões.

📉 Em balanço publicado nesta quarta-feira (31), a Irani disse que a queda reflete "a diminuição nos preços de papelão ondulado ao longo do ano passado, menor variação do valor justo dos ativos biológicos e uma maior depreciação, devido aos investimentos na Plataforma Gaia", o plano de expansão da empresa.

Efeitos não recorrentes também pesaram no resultado. Isso porque, no segundo trimestre do ano passado, a companhia reconheceu créditos de PIS/Cofins que levaram a um efeito de lucro líquido de R$ 161,1 milhões.

Considerando apenas o lucro líquido recorrente, no entanto, também houve queda. Neste caso, a Irani lucrou R$ 40 milhões, ante R$ 67,6 milhões. Ou seja, um recuo de 40,8%.

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Vendas sobem, mas receita não acompanha

💲 A Irani registrou um aumento de 8,4% do volume de vendas no segundo trimestre de 2024. Contudo, o preço médio caiu 7,2% em relação ao mesmo período de 2023, devido às "perdas de preços" registradas ao longo do ano passado.

Por isso, a receita líquida de vendas somou R$ R$ 393,5 milhões. A cifra é 0,3% inferior à do mesmo período de 2023, mas subiu 2,6% em relação ao primeiro trimestre de 2024. 

A Irani explicou que a dinâmica de preços de mercado estabilizou neste ano, permitindo um aumento de 0,6% nos preços entre o primeiro e o segundo trimestre. Além disso, a companhia teve leve crescimento no volume de vendas no período.

Diante desse cenário, a companhia teve um Ebitda ajustado de R$ 118 milhões, estável em relação ao segundo trimestre de 2023. A margem Ebitda ajustada foi de 30%, ante 29,7%.