Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Mais de 1,3 milhão de contribuintes caíram na malha fina do IR (Imposto de Renda) em 2023. E 70% deles podem ter imposto a receber caso retifiquem as inconsistências apontadas pela Receita Federal.
Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (22/09) pelo Fisco, 3,1% do total de 43.481.995 declarações recebidas neste ano caíram na malha fina. A declaração do Imposto de Renda diz respeito ao ano-base 2022.
O contribuinte cai na malha fina, ou malha fiscal, quando a Receita Federal encontra divergências entre as informações declaradas pela pessoa física e as informações apresentadas por outras entidades, como as empresas pagadoras.
Em 2023, deduções de despesas médicas e omissão de rendimentos foram os principais motivos que levaram os contribuintes à malha fina. Veja os números e as razões apresentadas pelo Fisco:
Ainda de acordo com a Receita Federal, 70% dos contribuintes que caíram na malha fina em 2023 têm imposto a restituir. Outros 28% têm imposto a pagar e os 2% restantes não têm imposto a pagar, nem a restituir.
Por isso, é importante que os contribuintes confiram a situação da sua declaração de Imposto de Renda e corrijam eventuais inconsistências. O processo está disponível no e-CAC (Centro Virtual de Atendimento da Receita Federal), que pode ser acessado pelo gov.Br. As pendências podem ser resolvidas pelo sistema até que o contribuinte seja notificado pela Receita Federal.
A Receita Federal também liberou nesta sexta-feira (22/09) a consulta ao quinto e último lote de restituição do IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) 2023. Este lote também contempla restituições residuais de anos anteriores.
O pagamento será feito em 29 de setembro. Ao todo, um montante de R$ 1,965 bilhão será pago para 1.261.100 contribuintes. É possível saber se a restituição está disponível no site da Receita Federal.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados