IPCA-15: Prévia da inflação desacelera e fica em 0,19% em agosto

O índice geral apresentou uma desaceleração de 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior.

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Publicado em 27/08/2024 às 09:50h - Atualizado 2 meses atrás Publicado em 27/08/2024 às 09:50h Atualizado 2 meses atrás por Elanny Vlaxio
No grupo Educação, os cursos regulares apresentaram aumento de 0,77%, (Imagem: Shutterstock)

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que antecipa a inflação oficial do país, registrou uma alta de 0,19% em agosto. O grupo Transportes foi o principal responsável por essa variação, com um aumento de 0,83% no mês. A gasolina, por sua vez, liderou as altas no grupo, com uma valorização de 3,33%.

📉 O índice geral apresentou uma desaceleração de 0,11 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando registrou alta de 0,30%. Na comparação com agosto de 2023, quando houve um aumento de 0,28%, observa-se uma variação mais moderada nos preços. Com esses resultados, o IPCA-15 acumulou 4,35% nos últimos 12 meses e 3,02% no ano.

Oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE apresentaram aumento de preços em agosto. Além da gasolina, outros combustíveis também registraram altas expressivas no período, contribuindo significativamente para a elevação do grupo Transportes. 

📈 O etanol (5,81%), o gás veicular (1,31%) e o óleo diesel (0,85%) apresentaram altas consideráveis, impulsionando o subgrupo combustíveis (3,47%). As passagens aéreas, por sua vez, após um aumento de quase 20% no mês anterior, registraram queda de preços (-4,63%).

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No grupo Educação, os cursos regulares apresentaram aumento de 0,77%, impulsionados principalmente pelos subitens ensino superior (1,13%) e ensino fundamental (0,57%). Os cursos diversos (0,47%) também contribuíram para essa alta, com destaque para os cursos de idiomas (0,96%). 

📊  Já no grupo Habitação, o gás de botijão (1,93%) exerceu o maior impacto. Ademais, a taxa de água e esgoto registrou aumento de 0,13%. O grupo Alimentação e Bebidas apresentou uma deflação mais acentuada em relação ao mês anterior, com a alimentação no domicílio registrando uma queda de 1,30% em comparação com -0,70% em julho.   

Essa variação foi influenciada principalmente pela redução nos preços do tomate (-26,59%), da cenoura (-25,06%), da batata-inglesa (-13,13%) e da cebola (-11,22%). No entanto, o café moído apresentou um aumento de 3,66%, destoando da tendência geral de queda.

Confira a variação dos preços:

  • Alimentação e bebidas: -0,80%;
  • Habitação: 0,18%;
  • Artigos de residência: 0,71%;
  • Vestuário: 0,09%;
  • Transportes: 0,83%;
  • Saúde e cuidados pessoais: 0,27%;
  • Despesas pessoais: 0,43%;
  • Educação: 0,75%;
  • Comunicação: 0,09%.