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🚨 A insegurança jurídica continua sendo um dos maiores entraves para a entrada de capital estrangeiro no Brasil, afirmou o ex-presidente Michel Temer em evento do Esfera Brasil realizado nesta segunda-feira (25), em São Paulo.
Segundo Temer, quando normas constitucionais não são cumpridas ou reinterpretadas de maneira instável, os investidores recuam.
“Você só tem segurança jurídica quando se cumpre o normativo — esse é o corre do sistema constitucional. E se a gente seguir esse caminho, vamos atrair mais investimento para o país”, disse.
Na mesma mesa, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, reconheceu os problemas históricos, mas defendeu que o país já avançou no combate à chamada “judicialização excessiva”.
“Antes, a gente trabalhava com 100 mil processos por ano, agora estamos com cerca de 20 mil. Então, acho que ampliamos a segurança jurídica, mas temos muitos tribunais e nem sempre as decisões do Supremo são seguidas”, afirmou o ministro.
Além da questão da segurança jurídica, Temer comentou a atual crise diplomática entre Brasil e Estados Unidos, provocada pela escalada das tarifas impostas por Washington e pelas tensões em torno da Lei Magnitsky.
Na avaliação do ex-presidente, houve exagero na postura norte-americana e faltou ao governo brasileiro uma resposta diplomática mais direta.
“Se eu fosse o presidente, eu botaria a imprensa em uma sala, ligaria para Donald Trump e, se ele não atendesse, eu diria que fiz o possível, que tentei conversar, mas que ele não quer. O que vale é mostrar que o Brasil não quer briga, mas sim um caminho pacífico”, disse.
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Para Temer, o pano de fundo da crise não está apenas na relação política entre os governos, mas também na disputa econômica — em especial, após a liderança do Brasil em iniciativas dos Brics, como a proposta de reduzir a dependência do dólar nas transações internacionais.
Ele também destacou que momentos de desarmonia entre os poderes reforçam a percepção de instabilidade.
Como exemplo, citou o episódio recente envolvendo o IOF, quando o Executivo apresentou medidas ao Congresso sem diálogo prévio.
📊 “Toda vez que há desarmonia entre os órgãos do poder, há uma inconstitucionalidade e desobediência da vontade popular”, completou.
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