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💸 A Justiça Federal disponibilizou R$ 2,06 bilhões para pagamentos que estavam atrasados aos beneficiários do INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social). O valor será pago a quem entrou com alguma ação contra o órgão, venceu e estava esperando os valores.
Por regra, os saldos repassados devem ser menores que 60 salários mínimos vigentes (equivalente a R$ 84,7 mil). Ao todo, segundo cálculo do CJF (Conselho da Justiça Federal), 134,5 mil pessoas devem receber os valores.
Quem tem alguma causa ganha contra o INSS deve consultar o site do TRF (Tribunal Regional Federal) para saber se está na lista de pagamentos agendados. A previsão é que os valores sejam depositados em conta já no mês de julho, na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil.
As chamadas RPVs (Requisições de Pequeno Valor) são pagas mensalmente pelo governo federal aos TRFs pelo país que tem a missão de fazer o repasse final aos beneficiários. O sistema se diferencia dos precatórios, já que este se refere a pagamentos volumosos e são quitados uma vez ao ano.
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O INSS também informou que dados sigilosos de milhões de aposentados e pensionistas foram expostos a usuários externos do órgão. De acordo com a Folha de SP, as informações puderam ser acessadas no Suibe (Sistema Único de Informações de Beneficiários) por pessoas que não têm acesso ao sistema da autarquia.
Segundo o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, o órgão já sabe quais foram os logins e senhas concedidos a essas pessoas ao longo da última década. O acesso ao sistema permite que se veja as informações pessoais dos beneficiários, mas não deferir benefícios.
Ainda segundo a entidade, não há provas de que houve um vazamento de dados, mas há um histórico de reclamações de segurados que relataram que terceiros souberam da concessão do benefício.
"Uma fonte de vazamento, provavelmente, era lá, porque as pessoas roubam a senha dos outros. Alguém também decidiu ceder ao crime organizado. Daí vende isso para as financeiras, provavelmente. Por isso o cara liga para vender empréstimo consignado. Arranjou o telefone, arranjou tudo, porque lá tem dados cadastrais das pessoas", afirma Stefanutto.
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