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💰 Os preços nos Estados Unidos apresentaram uma elevação moderada em fevereiro, enquanto o custo dos serviços, excluindo habitação, desacelerou consideravelmente, sugerindo a possibilidade de um corte nas taxas de juros pelo Fed (Federal Reserve), em junho.
De acordo com o Departamento de Comércio, o índice de inflação PCE registrou um aumento de 0,3% no último mês, com dados de janeiro revisados para cima de 0,4% para 0,3%. Em termos anuais até fevereiro, a inflação medida pelo PCE avançou 2,5%, ante os 2,4% de janeiro. Economistas esperavam um aumento mensal de 0,4% e uma elevação anual de 2,5%.
Apesar do ritmo mais lento, as pressões sobre os preços continuam presentes, embora tenham desacelerado desde o primeiro semestre do ano passado. As autoridades do Fed mantiveram a taxa básica do banco central dos EUA inalterada na última semana, mas antecipam três cortes nas taxas este ano, com os mercados financeiros aguardando a primeira redução em junho.
Christopher Waller, governador do Fed, afirmou que não há pressa em cortar as taxas no momento, mas não descartou a possibilidade de redução no final do ano. Excluindo componentes voláteis como alimentos e energia, o índice PCE aumentou 0,3% no mês passado e 2,8% em termos anuais.
O Fed monitora o PCE para atingir sua meta de inflação de 2%, exigindo leituras mensais de 0,2% ao longo do tempo para retornar à meta. Os gastos dos consumidores, representando mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram 0,8% no mês passado, após um aumento de 0,2% em janeiro.
A Oxford Economics destaca que a inflação nos EUA se manteve entre 2,5% e 3,0% ao ano nos últimos meses, acima da meta de 2% do Fed. A consultoria considera a leitura do PCE de fevereiro preocupante para a autoridade monetária, sugerindo que o primeiro corte de juros pode ser adiado de maio para junho.
Embora as pressões inflacionárias persistam, espera-se que a inflação diminua ao longo do ano devido à melhora das condições do mercado de trabalho e à estabilização das expectativas inflacionárias. Esses fatores devem proporcionar ao Fed a confiança para começar a reduzir o aperto monetário ainda este ano, embora a resiliência da economia real possa diminuir a pressa dos dirigentes.
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