📊 A taxa de inflação mensal da Argentina em dezembro deve ficar em aproximadamente 28%. Caso isso ocorra, será a maior disparada de preços desde o início de 1990. As informações são da "Reuters".
A inflação argentina foi impulsionada pela forte desvalorização da moeda local (peso) em dezembro e pelas medidas adotadas pelo novo governo do presidente Javier Milei.
O índice de preços ao consumidor na Argentina deve chegar a 200% no ano, configurando umas das maiores taxas de inflação do mundo.
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💲 Desde que Milei assumiu ao final de 2023, o peso desvalorizou mais de 50%. Esse fator acabou elevando os preços de bens comercializáveis, especialmente alimentos e bebidas - que subiram aproximadamente 35% ao mês.
Em novembro, a inflação mensal da Argentina fechou em 12,8%. Já em outubro, ficou em 8,3%.
Caso a inflação na Argentina prossiga neste ritmo, o consumo deve perder ainda mais força no país e as empresas locais podem diminuir produção, cortando postos de trabalho como consequência.
Em entrevista à rádio Mitre, no último domingo (7), o presidente argentino Javier Milei afirmou que se a inflação de dezembro for de 30%, será uma conquista "fenomenal".
“Se você observar como vinham os números da primeira e da segunda semanas de dezembro, que posicionavam a dinâmica inflacionária em 45% mensais, 30% [de inflação] significa que estamos fazendo um trabalho enorme”, afirmou Milei.
“30% seria uma conquista fenomenal, conseguimos abater um terço da inflação em um mês e, na dinâmica anual, diminuímos em dois terços”, complementou o atual presidente da Argentina.
Os dados oficiais da inflação na Argentina serão divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos da Argentina nesta quinta-feira (11).
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