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📊 O índice oficial de inflação do Brasil, medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), registrou uma desaceleração em janeiro, marcando 0,42%, após atingir 0,56% em dezembro, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Apesar dessa desaceleração, o índice ficou acima da mediana das projeções do mercado financeiro, que era de uma variação de 0,34% no primeiro mês de 2024. Com essa nova leitura, o IPCA alcançou 4,51% no acumulado de 12 meses, conforme informou o IBGE. Até dezembro, a alta dos preços estava em 4,62%.
O grupo alimentação e bebidas foi o principal responsável pela alta da inflação em janeiro, registrando um aumento de 1,38%, após marcar 1,11% no mês anterior, de acordo com o IBGE. Esse grupo teve o maior impacto no IPCA de janeiro, contribuindo com 0,29 ponto percentual.
A alta dos preços de alimentos consumidos em casa foi impulsionada principalmente pelas condições climáticas, com produtos como cenoura (43,85%), batata-inglesa (29,45%), feijão-carioca (9,70%), arroz (6,39%) e frutas (5,07%) registrando aumentos significativos.
A inflação nos alimentos tende a pressionar mais os consumidores de renda mais baixa, uma vez que eles destinam uma parte maior do orçamento para a compra de comida. Essa preocupação se alinha com o centro da meta de inflação perseguida pelo Banco Central, que é de 3% para o acumulado de 2024, com uma tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. As projeções do mercado financeiro apontam que o IPCA encerrará 2024 em 3,81%, abaixo do teto da meta (4,5%).
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