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📊 O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,34% em março, após ter avançado 1,06% em fevereiro.
O recuo, divulgado nesta sexta-feira (28) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), veio mais forte do que o esperado e reforça um cenário de descompressão nos preços ao longo da cadeia produtiva.
A expectativa de analistas era de uma retração mais modesta, em torno de 0,17%, segundo levantamento da Reuters.
Com isso, o resultado do mês surpreendeu o mercado e reforça a leitura de que pressões inflacionárias estão arrefecendo, ao menos no atacado.
O principal responsável por esse movimento foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% da composição do IGP-M e mede a variação dos preços no atacado.
O IPA recuou 0,73% em março, revertendo a alta de 1,17% registrada em fevereiro.
Entre os itens que puxaram essa deflação, o minério de ferro teve um papel central. A commodity apresentou queda de 3,64% no mês, após ter subido 0,32% no mês anterior.
O movimento reflete preocupações externas, como tensões comerciais globais, que têm impactado a demanda e os preços internacionais do minério.
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Na ponta do consumidor, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que representa 30% do IGP-M, desacelerou para uma alta de 0,80%, abaixo do avanço de 0,91% observado em fevereiro.
Parte dessa desaceleração está ligada à dissipação dos aumentos sazonais de início de ano, como os reajustes nas mensalidades escolares.
Outro fator de destaque foi a queda expressiva nos preços das passagens aéreas, que caíram 13,71% no período e contribuíram para aliviar a inflação percebida pelo consumidor.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa os 10% restantes da cesta do IGP-M, mostrou leve desaceleração.
O indicador subiu 0,38% em março, ante uma elevação de 0,51% em fevereiro. A alta moderada sugere um ritmo mais equilibrado nos custos do setor.
Apesar da deflação no mês, o IGP-M acumula alta de 8,58% nos últimos 12 meses.
📈 O índice é amplamente utilizado como referência para reajustes de contratos, especialmente no setor imobiliário, e segue pressionado no acumulado por variações passadas intensas nos preços ao produtor.
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