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23 milhões de pessoas fizeram alguma aposta em 2024, dentro disso, os homens representam dois terços do total de apostadores em 2024, é o que diz a 8ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, pesquisa da ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
💲 A geração Z, com idades entre 16 e 28 anos, é a mais presente entre os usuários de aplicativos de apostas, com 25% de participação. Logo após, vêm os millennials (29 a 43 anos), com 21%. A geração X (44 a 63 anos) e os boomers (acima de 64 anos) registram percentuais menores, com 6% e 2%, respectivamente.
Em relação ao perfil socioeconômico, a classe D/E é a menos envolvida nas apostas, com 10%. Já nas classes C e A/B, os percentuais são de 17% e 16%. Assim como em 2023, a possibilidade de ganhar dinheiro é a principal motivação para as pessoas apostarem, diz a pesquisa. Entre as pessoas que consideram as apostas como investimentos, 67% almejam ganhar dinheiro rápido ou uma grande quantia.
Ainda em 2024, 37% da população brasileira, cerca de 59 milhões de pessoas, investiu em produtos financeiros. A maioria desses investidores pertence à classe C (46%), tem renda familiar mensal média de R$ 6.299, possui ensino médio completo (42%) e reside principalmente na região Sudeste (51%). Além disso, foi a primeira vez que um terço da população conseguiu economizar (33%).
📊 O valor médio gasto por um apostador em bets é de R$ 216 por mês. Aproximadamente 35% das pessoas que apostam fazem uso de aplicativos de bets uma ou mais vezes por semana. Entre os usuários menos frequentes desses aplicativos, o gasto médio mensal é de R$ 102, bem abaixo do valor médio geral.
Segundo a pesquisa, 47% das pessoas que apostam têm dívidas atrasadas, ou seja, quase metade das pessoas que fizeram apostas estão com dívidas. Esse percentual é ainda maior (51%) entre os que consideram as apostas uma forma de investimento. Outra perspectiva interessante é que 20% das pessoas endividadas realizaram apostas em 2024.
Entre os usuários de aplicativos de bets em 2024, 10% apresentaram alta tendência ao vício. A maioria dos apostadores (59%) está no nível mais baixo de tendência ao vício, o que sugere que a prática não está necessariamente associada a comportamentos compulsivos. Indivíduos com maior tendência ao vício gastam em média R$ 683,64 com apostas, valor significativamente maior que a média geral de R$ 216.
Além disso, sete em cada dez pessoas desse grupo apostam semanalmente ou mais, e a maioria pertence à faixa etária dos millennials (29 a 43 anos), diferentemente da maioria dos apostadores, que pertence à geração Z (16 a 28 anos).
💰 Aproximadamente 35% dos indivíduos com alta tendência ao vício em apostas investem em produtos financeiros, percentual um pouco abaixo da média geral de 37%. No entanto, 82% dessas pessoas planejam fazer investimentos em 2025, apesar de 63% terem dívidas atrasadas e 71% estarem sob alto estresse financeiro.
Dos que apostaram em 2024, 52% tentaram recuperar perdas apostando mais. Desses, 40% relataram sentir culpa sobre como jogam. Cerca de 30% admitiram ter apostado valores superiores ao que poderiam perder, e uma proporção semelhante recebeu críticas de familiares ou amigos por causa de problemas relacionados ao jogo. Outros 10% precisaram recorrer a empréstimos ou à venda de bens para continuar apostando.
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