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Um homem foi preso, na noite deste sábado (1º), dias depois de tentar invadir o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília. Segundo a Polícia do Distrito Federal, na última quarta (26), ele teria tentado pular a cerca do tribunal, mas foi impedido.
🚨 O detido não teve seu nome divulgado, mas se sabe que é uma pessoa do sexo masculino com 52 anos de idade. O indivíduo foi preso em sua casa, em Samambaia, região metropolitana de Brasília.
Os agentes destacaram que, durante as buscas, foram encontrados diversos bilhetes “confirmando as suas intenções violentas, bem como um artefato para a construção de bomba caseira", conforme pontuaram.
A detenção retoma um caso de grande repercussão no ano passado, quando Francisco Wanderley Luiz se explodiu em frente ao prédio do STF. Na época, duas explosões foram registradas na Praça dos Três Poderes, mas nenhum político ou ministro do STF foi atingido.
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Enquanto esses fatos continuam sendo registrados em Brasília, os políticos bolsonaristas tentam levar adiante o projeto de anistia para os presos no 8 de janeiro.
Parte dos parlamentares defende um PL (Projeto de Lei) que garante perdão e cancelamento de multa para os condenados nos atos extremistas. A medida também fala sobre restabelecimento de direitos políticos dos envolvidos nos ataques.
Recentemente, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse que a anistia não deve ser estendida a todos e nem de maneira igual. Ele, porém, destacou que o Congresso não deve se furtar de discutir o tema.
“Nós temos que fazer uma mediação e uma modulação na questão da anistia”, afirmou. “Ela não pode ser uma anistia para todos de maneira igual, e ela também não pode, nas decisões judiciais, ser uma punibilidade para todos na mesma gravidade”, completou.
Ao todo, mais de 300 pessoas já foram condenadas por crimes relacionados aos ataques às sedes dos Três Poderes, segundo dados do Ministério Público Federal. Quatro pessoas foram absolvidas pois se tratavam de moradores de rua, presos entre os envolvidos nos atos.
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