A cervejaria holandesa Heineken (HEIA34) teve o lucro líquido de 2,3 bilhões de euros em 2023, abaixo do lucro de 2,68 bilhões de euros no ano anterior, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (14).
“Após um 2022 robusto, 2023 se mostrou desafiador. A alta nos nossos preços para compensar custos elevados em alguns dos nossos mercados acabou afetando os volumes”, disse a Heineken em nota.
O resultado apresentado ficou abaixo das projeções de 2,5 bilhões de euros, de acordo com analistas da própria empresa. Em 2023, a receita da cervejaria avançou 4,9%, a 36,38 bilhões de euros, já a receita líquida, sem a amortização, subiu 5,5 a 30,31 bilhões de euros, superando o valor de 30,28 bilhões de euros.
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“Nosso foco daqui para frente será no crescimento da receita, equilibrado entre volume e valor, continuando a investir na construção de nossas marcas, inovações, capacidades comerciais e opções para o consumidor para oferecer criação de valor sustentável a longo prazo”, disse o CEO e presidente do conselho da empresa, Dolf Van den Brink.
🍻 O Brasil, seguido de México e China, foi um dos melhores volumes e receita para a empresa crescendo em torno de 10%. O volume foi impulsionado pelo rótulo premium - em especial a Heineken e pela Amstel com crescimento de 30%. Mas produtos como Red Stripe, Sol e Desperados tiveram queda orgânica de 4,7% em 2023, maior do que o recuo previsto de 4,3%.
No primeiro semestre de 2023, o lucro líquido da empresa foi de 1,16 bilhões de euros, valor menor do que o ganho de 1,27 bilhões de euros no mesmo período em 2022. Naquele ano, a previsão era de 1,31 bilhão de euros.
Cenário macroeconômico e expectativas do mercado são um dos motivos que explicam o recuo dos papeis de uma empresa mesmo com números trimestrais positivos.
Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, caíram uma posição no ranking.
