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🗣️ Nesta terça-feira (29), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que percebe uma sinalização de que o governo americano está disposto a dialogar sobre as tarifas. Se não houver mudança de rota, a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), começará a valer na próxima sexta-feira (1º).
"O Brasil nunca abandonou mesa de negociação. Eu acredito que, nesta semana, já há algum sinal de interesse em conversar. E há uma maior sensibilidade de algumas autoridades dos EUA de que, talvez, tenha se passado um pouquinho e, que, queiram conversar. Alguns empresários estão fazendo chegar ao nosso conhecimento de que estão encontrando maior abertura lá", disse Haddad a jornalistas.
Segundo o ministro, o Executivo está elaborando um plano de contingência caso as tarifas sejam aplicadas. "Estamos muito confiantes que preparamos um trabalho que vai permitir ao Brasil superar esse momento. O evento externo não foi criado por nós, mas o Brasil vai estar preparado para cuidar das suas empresas, dos seus trabalhadores...", pontuou.
💬 Haddad disse ainda acreditar que o início da medida tarifária, previsto para a próxima sexta-feira, ainda pode ser adiado. Outra possibilidade, segundo ele, é que a tarifa de 50% entre em vigor e, após diálogo entre os dois países, os EUA recuem da decisão.
“Não sei se vai dar tempo até dia 1º. Mas o que importa não é essa data fatídica [Haddad, então, se corrige] Não é uma data fatídica. Pode ser alterada por eles. Pode entrar em vigor e nós nos sentarmos e rapidamente concluirmos uma negociação”, declarou.
O presidente Lula já afirmou que o presidente norte-americano não está disposto a discutir a tarifa. "Eu fiquei pensando: o que fazer? Ele não quer conversar, se ele quisesse conversar, ele pegava o telefone e me ligava", completou. Lula seguiu e disse: "Mas ele não quis conversar", disse.
💭 Trump, inclusive, voltou a falar das taxas e declarou que as tarifas de 50% foram direcionadas a países com os quais os Estados Unidos mantêm relações “não muito boas”. “Em alguns casos, é 50% porque o relacionamento não tem sido bom com esses países. Então apenas dissemos: ‘vão pagar 50’. É assim que as coisas são”, disse.
Os sinais para uma negociação parecem distantes, até porque o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, afirmou no último domingo (27) que as tarifas impostas pelos EUA entrarão em vigor no dia 1º de agosto. "Sem prorrogações, sem mais períodos de carência — em 1º de agosto, as tarifas serão definidas. Elas entrarão em vigor", garantiu.
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