Com vigor da soja, SLC Agrícola (SLCE3) lucra R$ 510,7 milhões no 1T25, alta de 123%
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Analistas vêm dizendo que a guerra comercial entre Estados Unidos e China pode abrir novas oportunidades de negócio para o agronegócio brasileiro. Contudo, uma ação se destaca entre essas projeções: a SLC Agrícola (SLCE3).
🌱 A produtora brasileira de grãos já havia entrado na cesta de ações montada pela XP logo após o anúncio de "tarifas recíprocas" pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. E, agora, voltaram a ser recomendadas pelo Santander.
Pelos cálculos do Santander, a guerra comercial pode custar US$ 6,5 bilhões ao agronegócio americano, prejudicando especialmente os produtores locais de milho, soja e trigo.
Os analistas destacaram ainda que a China responde por 23% das exportações de soja dos Estados Unidos. Logo, poderia olhar para outros mercados diante das tarifas americanas, o que poderia favorecer os exportadores brasileiros.
💲 "Acreditamos que essa iniciativa dos EUA seja um resultado positivo para os agricultores brasileiros, que poderiam se beneficiar de uma demanda adicional e de melhores preços", avalia o Santander.
O banco reiterou, então, a recomendação de outperform (equivalente à compra) para as ações da SLC Agrícola. O preço-alvo é de R$ 25, o que indica um potencial de valorização de até 33% do papel.
As ações da SLC Agrícola fecharam o pregão dessa quarta-feira (9) cotadas a R$ 18,73, mas chegaram a ser negociadas acima dos R$ 19 na manhã desta quinta-feira (10). Às 15h55, o papel subia 0,85%, a R$ 18,89. Já o Ibovespa afundava 1,22%.
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Analistas da XP, por sua vez, acreditam que a BrasilAgro (AGRO3) também pode conseguir novos mercados diante da guerra comercial.
Para a casa, a China pode reduzir as compras de grãos americanos devido às tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. E, com isso, pode elevar os negócios com o agronegócio brasileiro, ajudando empresas como SLC Agrícola e BrasilAgro.
Essa substituição, por sinal, parece já ter começado. Segundo a "Bloomberg", a China elevou as compras de soja brasileira, chegando a encomendar 2,4 milhões de toneladas apenas no início desta semana.
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