Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
💰 O governo quer cobrar um imposto mínimo de milionários para bancar a isenção do IR (Imposto de Renda) para quem ganha até R$ 5 mil, como prometeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em setembro deste ano. A notícia foi publicada primeiramente na "Folha de São Paulo".
A equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está analisando uma proposta que se baseia na recente criação do Imposto Mínimo Global. Essa nova regra, estabelecida por meio de uma medida provisória, impõe um adicional à CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) para multinacionais, visando garantir que elas paguem pelo menos 15% de imposto sobre seus lucros.
💲Pessoas físicas com alto patrimônio poderão pagar um imposto mínimo de 12% a 15% sobre sua renda. A cobrança funcionará da seguinte forma: o valor do imposto mínimo será comparado com o que a pessoa já paga de IR. Se o imposto mínimo for maior, a diferença deverá ser paga.
A proposta em análise pelo governo prevê que investimentos como dividendos, atualmente isentos do Imposto de Renda, sejam incluídos na base de cálculo do imposto. Essa mudança afetaria aproximadamente 250 mil pessoas físicas com renda superior a R$ 1 milhão.
📊 A tabela do Imposto de Renda utilizada neste ano possui cinco faixas de renda, cada uma com uma alíquota específica, que aumenta progressivamente, chegando a 27,5% para os maiores rendimentos.
O cálculo do imposto considera a renda líquida, ou seja, após deduções como previdência e outros rendimentos isentos. Contribuintes com renda superior a R$ 4.664,68, após esses descontos, se enquadraram na faixa com a maior alíquota. Confira abaixo a atual tabela do IR.
Leia também: Governo cria imposto mínimo para multinacionais: 957 empresas serão afetadas
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Setor que reúne as empresas brasileiras mais baratas da Bolsa está em liquidação de 34%; confira