Governo Lula quer liberar dinheiro do FGTS; veja quem pode ter direito

Pessoas atingidas por tornado no Paraná podem ser elegíveis aos recursos na Caixa Econômica Federal.

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Publicado em 09/11/2025 às 10:20h - Atualizado 5 minutos atrás Publicado em 09/11/2025 às 10:20h Atualizado 5 minutos atrás por Lucas Simões
FGTS já possui a função Saque Calamidade (Imagem: Shutterstock)
FGTS já possui a função Saque Calamidade (Imagem: Shutterstock)
O governo Lula deu sinais neste final de semana de que deseja agilizar o processo de liberação de dinheiro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores que tenham sido afetados pela passagem devastadora de um tornado que atingiu o Paraná na sexta-feira (7).
“Estamos tomando providências em relação ao FGTS, à liberação do Fundo de Garantia. Conversei com o presidente da Caixa Econômica Federal antes de vir pra cá”, disse Gleisi Hoffmann, ministra das Relações Institucionais, a jornalistas durante visita a Rio Bonito do Iguaçu, município do interior do Paraná atingido pelos ventos de até 250 quilômetros por hora.
Segundo a representante do governo federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também foi mobilizado e está tomando providências no sentido de auxiliar os beneficiários e de providenciar novos benefícios.
Vale destacar que o FGTS já conta com o Saque Calamidade, modalidade que autoriza o cotista a sacar parte do fundo caso more em município atingido por desastre natural.
Só que, para isso, a situação de calamidade precisa ser reconhecida pelo governo federal e o município ser habilitado junto ao banco estatal.

Força-tarefa no Paraná

O governador paranaense Ratinho Junior (PSD), que também esteve em Rio Bonito do Iguaçu neste final de semana, decretou Estado de Calamidade Pública no município, medida que permite que o governo estadual adote procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, a mobilização imediata de recursos e o pedido de apoio federal.
Em levantamento preliminar, a Defesa Civil contabilizou 1 mil pessoas desalojadas, que foram obrigadas a deixar suas casas para se abrigar com parentes ou amigos, e 28 desabrigadas, que não têm onde ficar.
Por sua vez, empresas paranaenses como  Copel (CPLE3), responsável pela distribuição de energia elétrica, e Sanepar (SAPR11), fornecedora de saneamento, integravam os esforços junto às autoridades para restabelecer os serviços essenciais e atender à população.