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🚨 O governo brasileiro se prepara para uma nova rodada de negociações com os Estados Unidos nas próximas semanas.
A expectativa é de que o encontro ocorra ainda na primeira quinzena de novembro, segundo fontes com conhecimento direto do assunto ouvidas pela Reuters.
Mesmo sem uma data oficial definida, o Itamaraty, o Ministério da Fazenda e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) já alinharam seus representantes para o encontro.
O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, estão prontos para viajar a Washington assim que as conversas forem oficialmente agendadas.
Inicialmente, havia uma expectativa de que a reunião acontecesse já na primeira semana de novembro, mas a realização da cúpula da COP30, marcada para quinta e sexta-feira, deve adiar o encontro para a semana seguinte.
A equipe norte-americana, por sua vez, ainda não retomou os contatos com os representantes do Brasil desde a viagem à Ásia ao lado do presidente Donald Trump, encerrada na última quinta-feira (30).
Ainda assim, o governo brasileiro mantém as tratativas com os Estados Unidos como prioridade máxima na agenda diplomática e econômica. Segundo uma das fontes, há determinação direta dos presidentes para que as conversas avancem com agilidade.
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O objetivo da próxima reunião é entender com clareza quais são os interesses dos Estados Unidos na relação bilateral.
Embora temas como terras raras, etanol, tributação de big techs e comércio estejam sendo ventilados nos bastidores, nenhum deles foi formalmente colocado em pauta até o momento.
Na última semana, durante o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Donald Trump (Partido Republicano), e também na reunião posterior com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, o representante de Comércio dos EUA, Jamieson Greer, e os ministros Mauro Vieira e Márcio Rosa (MDIC), nenhuma proposta específica foi apresentada.
Do lado brasileiro, a disposição é clara: há interesse em negociar, mas a estratégia será aguardar a iniciativa dos Estados Unidos antes de apresentar novas ofertas.
Isso porque, ainda no primeiro semestre, o Brasil já havia encaminhado propostas comerciais, que não tiveram retorno antes do anúncio norte-americano de novas tarifas que afetaram diversos países.
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Ainda segundo as fontes consultadas, questões políticas envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão fora da agenda de negociação.
📊 Nas duas reuniões realizadas na Malásia, não houve qualquer menção ao tema por parte dos representantes norte-americanos, o que tem sido interpretado como uma mudança no posicionamento diplomático dos EUA em relação ao Brasil.
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