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O primeiro escalão do governo Lula está prestes a ter mais uma baixa, disseram fontes próximas ao Planalto. O atual ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, teria comunicado ao presidente a intenção de deixar o cargo, conforme destacou a Folha de São Paulo.
➡ A saída do líder da pasta ocorre ao fim do segundo ano do terceiro mandato de Lula, com a justificativa de que ele "cumpriu sua missão" na liderança da pasta, hoje responsável pelos militares.
A informação começou a ser ventilada depois que Múcia e Lula se reuniram na casa de Lula, em São Paulo, na última terça-feira (17). O foco do encontro era a discussão do corte de gastos, que inclui mudanças na aposentadoria dos militares, por exemplo.
A baixa também acontece no momento em que o alto escalão das Forças Armadas está envolvido na suposta trama do golpe de Estado, planejado ao fim do mandato de Jair Bolsonaro (PL). Alguns dos principais nomes do Exército estão sendo investigados, caso do general quatro estrelas Walter Braga Netto, preso pela Polícia Federal.
Na hipótese de saída de Múcio, a expectativa é que o vice-presidente Geraldo Alckmin assuma a Defesa. Caso isso se confirme, ele abre espaço no Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, onde acumula o cargo de ministro.
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A reforma ministerial do Executivo tem sido discutido já há algumas semanas por integrantes do governo, mas não deve afetar muitos nomes do primeiro escalão. A ideia é que a troca comece por Planalto, entre assessores de Lula, e deve chegue à Esplanada dos Ministérios.
Circula nos bastidores a informação de que o presidente pode reduzir o espaço do PT no governo para acomodar outras siglas, sobretudo as do chamado Centrão. Isso porque, esses partidos ganharam ainda mais relevância depois das eleições municipais, quando prefeitos do PSB, MDB, Progressistas, União Brasil e Republicanos foram eleitos para governar 74% dos brasileiros a partir de 2025.
Apesar disso, Lula sempre deixou claro que faria uma reforma após seu segundo ano, por ser contrário a trocas antes de completarem um ano à frente. No entanto, desde que se elegeu, fez as seguintes mudanças:
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