Governo Lula nomeia Guilherme Boulos para Secretaria-Geral da Presidência

Boulos assume o posto ocupado por Márcio Macêdo (PT-SE) desde janeiro de 2023, no início do 3º mandato de Lula.

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Publicado em 20/10/2025 às 20:45h - Atualizado 6 horas atrás Publicado em 20/10/2025 às 20:45h Atualizado 6 horas atrás por Matheus Silva
A pasta tem sede no Palácio do Planalto e é considerada uma das mais próximas do presidente (Imagem: Shutterstock)
A pasta tem sede no Palácio do Planalto e é considerada uma das mais próximas do presidente (Imagem: Shutterstock)
🚨 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou, nesta segunda-feira (20), a nomeação do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) como novo titular da Secretaria-Geral da Presidência da República. 
A escolha representa uma sinalização direta do governo para fortalecer o diálogo com os movimentos sociais, num momento estratégico de pré-campanha rumo às eleições de 2026.
Boulos assume o posto ocupado por Márcio Macêdo (PT-SE) desde janeiro de 2023, no início do terceiro mandato de Lula. 
A pasta tem sede no Palácio do Planalto e é considerada uma das mais próximas do presidente, com atribuições ligadas à interlocução política e articulação com a sociedade civil.
Com 42 anos, Guilherme Boulos é uma das vozes mais influentes da esquerda brasileira. 
Deputado mais votado por São Paulo em 2022, é formado em Filosofia, mestre em Psiquiatria, professor, psicanalista e tem uma trajetória política marcada por disputas eleitorais, incluindo as candidaturas à Presidência em 2018 e à prefeitura da capital paulista em 2020 e 2024.
A mudança também marca uma reorganização interna no governo, onde os ministros que planejam disputar cargos eletivos em 2026 deverão deixar suas funções até março. 
A entrada de Boulos é, portanto, interpretada como um movimento de reforço político para o governo junto às bases sociais — área onde ele possui forte influência.
📊 Márcio Macêdo, por sua vez, sai após quase três anos de atuação. Apesar de ter liderado articulações como o G20 Social em 2023, enfrentou críticas por episódios como a baixa adesão no ato do Dia do Trabalhador, o que gerou insatisfação do presidente Lula na ocasião.