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❌ Nesta semana, o Banco Central divulgou uma nota dizendo que os beneficiários do Bolsa Família gastaram mais de R$ 20 bilhões em apostas virtuais neste ano. O estudo da autarquia destacou que ao menos 24 milhões de pessoas teriam usado os recursos do programa social nas chamadas “bets”.
A informação caiu como um meteoro nos poderes Legislativo e Executivo, que passaram a discutir formas de bloquear o uso do Bolsa Família para este tipo de pagamento. Uma apuração da Folha de São Paulo mostrou que, em até uma semana, o governo federal deve apresentar uma proposta para o bloqueio do uso em apostas.
O pedido teria partido do próprio presidente Lula, que, ainda em Nova Iorque, em evento da ONU, teria demonstrado indignação com os números. O chefe do Executivo Federal teria pedido a sua equipe “providências urgentes” para o tema.
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Como resultado, nesta sexta-feira (27), o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou a criação de um grupo de trabalho para discutir soluções para esse problema. A expectativa é que os membros apresentem uma proposta até a próxima quarta (2).
“O presidente defende que Bolsa Família é para alimentação e necessidades básicas de cada família beneficiária. Pediu urgentes providências. O cartão do Bolsa Família, que pode ser usado para compras no débito e outras movimentações, como saque do benefício, deve ser vetado para bets”, afirmou o ministro do Desenvolvimento Socia, Wellington Dias (PT), à reportagem da Folha.
💳 Outra preocupação é sobre o endividamento da população que tem usado cartão de crédito para pagar as apostas virtuais. Neste caso, a solução partiu do próprio IBJR (Instituto Brasileiro de Jogo Responsável), que reúne as principais empresas de apostas do país, que anunciou o banimento do uso deste meio de pagamento para jogos de azar.
Conforme prevê a lei que regulamentou o mercado de apostas no Brasil, essa proibição entraria em vigor só em janeiro do ano que vem. No entanto, para se antever e fugir de uma disputa com bancos e instituições financeiras, as casas de apostas decidiram antecipar o corte.
“Os membros do IBJR informaram aos provedores de pagamento que devem interromper todas as transações por meio de cartões de crédito em suas plataformas. Entendendo que isso pode levar alguns dias, esperamos que todos os membros estejam em conformidade até 1º de outubro”, afirmou o diretor-presidente do IBJR, André Gelfi.
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