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Formado há menos de um ano, o governo do primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, foi derrubado nesta terça-feira (11). Com isso, o país terá novas eleições legislativas nos próximos meses.
Líder do partido de centro-direita PSD (Partido Social-Democrata), Luís Montenegro foi acusado de conflito de interesses por causa da empresa de consultoria da sua família.
💲 Segundo a imprensa portuguesa, a esposa e os filhos do primeiro-ministro são sócios de uma empresa de consultoria que se beneficiou da alteração da lei dos solos portuguesa e tem entre os seus clientes um grupo de casinos. Este grupo, no entanto, pagaria 4.500 euros à empresa por mês e precisa ter seu contrato de concessão renovado até o final deste ano pelo governo português.
Luís Montenegro negou conflito de interesses, dizendo que afastou-se da empresa depois que foi eleito presidente do PSD, em 2022. Contudo, a acusação foi mantida, sob a alegação de que o primeiro-ministro ainda poderia tirar proveito dos lucros, já que é casado em comunhão parcial de bens.
Diante disso, partidos de oposição apresentaram duas moções de censura ao governo. A proposta era derrubar o governo, mas foi rejeitada pelo Parlamento.
O PS (Partido Socialista), o principal partido de oposição ao governo, propôs, então, a criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar o assunto.
❌ Contudo, Montenegro preferiu apresentar uma moção de confiança ao Parlamento, o que representaria um voto de confiança ao governo. A proposta, no entanto, não foi aprovada pelo Parlamento nesta terça-feira (11).
Após a votação, Montenegro disse que era preferível ter a "clarificação" dessa questão a passar por um período prolongado de instabilidade política. Ele destacou ainda que deixa o governo com uma boa avaliação da população portuguesa.
🗳️ Diante da derrubada do governo, Portugal terá eleições para a formação de uma nova assembleia legislativa e a escolha de um novo primeiro-ministro. O pleito deve ser convocado para maio pelo presidente, Marcelo Rebelo de Sousa.
Esta será a terceira eleição legislativa em cerca de três anos em Portugal. Isso porque o governo anterior também acabou de forma antecipada por causa de suspeitas de corrupção. O ex-primeiro-ministro António Costa, do PS, renunciou em novembro de 2023, mas as acusações de corrupção mostraram-se equivocadas na sequência.
PSD e PS devem disputar novamente o comando do governo português nas próximas eleições. Sondagem de intenção de voto realizada pela Pitagórica mostra os partidos em empate técnico, com leve vantagem para a Aliança Democrática, liderada pelo PSD. Já uma sondagem da Intercampus mostra o PS à frente.
O partido de extrema-direita Chega aparece na terceira posição da disputa. Contudo, vem perdendo força em relação às eleições realizadas em 2023, segundo as sondagens.
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