Entenda por que ações podem cair mesmo quando o balanço é positivo
Cenário macroeconômico e expectativas do mercado são um dos motivos que explicam o recuo dos papeis de uma empresa mesmo com números trimestrais positivos.
A Gol (GOLL4) apresentou seus resultados referentes ao terceiro trimestre de 2023 na manhã desta segunda-feira (6). A empresa diminuiu o prejuízo em 16%, na comparação com o mesmo período do ano passado, para R$ 1,3 bilhão. O prejuízo líquido ajustado da companhia foi de R$ 286,7 milhões, o que representa uma queda de 49,1% na base anual.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Gol, no período entre julho e setembro deste ano, foi de R$ 1,25 bilhão, crescimento de 79,8% na comparação anual.
A diminuição no prejuízo da Gol frente ao mesmo trimestre de 2022 ocorreu devido ao bom momento tarifário do setor aéreo e a forte demanda. Esses dois fatores, inclusive, ajudaram a companhia a ter um recorde na receita operacional do período, de R$ 4,7 bilhões, o que representa um crescimento de 16,4% na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior.
Entre julho e setembro, foram transportados 8 milhões de passageiros pagantes, o que representa um aumento de 16,4% na comparação anual, mas uma queda de 17,56% frente ao mesmo período de 2019 (pré-pandemia).
A oferta de voos (ASK, na sigla em inglês) avançou 5,2% na base anual. A demanda teve alta de 8,2%. Dessa forma, a taxa de ocupação aumentou 2,4 pontos percentuais, para 83,7%.
A Gol fechou o terceiro trimestre de 2023 com uma dívida líquida de R$ 18,5 bilhões, o que representa uma queda de 15,9% na base anual.
Cenário macroeconômico e expectativas do mercado são um dos motivos que explicam o recuo dos papeis de uma empresa mesmo com números trimestrais positivos.
Curitiba e Porto Alegre, por exemplo, caíram uma posição no ranking.