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📊 Os fundos de investimento registraram retiradas líquidas de R$ 8,8 bilhões em maio, conforme dados divulgados pela ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais).
Em comparação, no mesmo período do ano anterior, os resgates somaram R$ 35,4 bilhões.
Este foi o primeiro mês de 2024 com captação negativa, embora o acumulado do ano ainda apresente um saldo líquido positivo de R$ 151,8 bilhões.
Pedro Rudge, diretor da ANBIMA, apontou que a possibilidade de término dos cortes na taxa Selic, mantendo os juros em um patamar elevado, pode ter influenciado a diminuição do apetite por risco entre os investidores, resultando em retiradas de fundos mais arrojados na última semana de maio.
No entanto, Rudge destacou que a indústria de fundos de investimento tem mostrado sinais de recuperação ao longo do ano, revertendo a tendência negativa observada até a metade do ano passado.
Em maio, os fundos de renda fixa foram os principais destaques, com entradas líquidas de R$ 16,3 bilhões, contrastando com os resgates líquidos de R$ 22,2 bilhões no mesmo mês do ano passado.
As carteiras que investem em ativos de crédito de médio e alto risco (duração livre crédito livre) contribuíram significativamente para este resultado, com aportes líquidos de R$ 9,7 bilhões.
Os ETFs (Exchange Traded Funds) também tiveram um desempenho positivo, registrando a maior captação líquida do ano, de R$ 592,4 milhões.
Por outro lado, os fundos multimercados continuaram a apresentar resultados negativos, com resgates líquidos de R$ 15,3 bilhões, em comparação a uma captação positiva de R$ 1,1 bilhão em maio de 2023.
A maior parte das retiradas foi concentrada em fundos que investem no exterior, totalizando R$ 9,1 bilhões.
📉 Os fundos de ações também enfrentaram retiradas líquidas de R$ 4,6 bilhões, comparados aos saques de R$ 4,1 bilhões no mesmo período do ano anterior.
No que diz respeito à rentabilidade, os fundos de ações setoriais, que investem em empresas de um mesmo setor, tiveram o maior retorno em maio, com um desempenho de 4,3%.
Na renda fixa, os fundos que investem em títulos de dívida externa renderam 1,9%.
Já entre os fundos multimercados, aqueles do tipo estratégia específica, que aplicam em ativos com riscos específicos como commodities e futuros de índice, registraram uma rentabilidade de 1,2%.
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