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Nas últimas semanas, os aposentados e pensionistas do INSS estão acompanhando de perto as notícias relacionadas a fraude que desviou bilhões de reais das contas desses beneficiários. O governo agora promete dar um desfecho para esse problema nos próximos dias, com o ressarcimento dos valores roubados por quadrilhas especializadas.
💰 Segundo o Ministério da Previdência Social, responsável pela operação do INSS, um plano de devolução está sendo discutido. Desta forma, será anunciado um sistema de contestação, a criação de um canal de formalização de pedidos e divulgado um calendário de pagamento nos próximos dias.
"Pela pressa que o presidente nos deu, creio que todo o plano pode sair nesta ou na próxima semana", disse o novo presidente do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), Gilberto Waller Júnior. “Agora, estamos em fase interna na Casa Civil. Tão logo seja aprovado, seja concordado, seja fechado — temos outros atores para discutir, como Supremo, CNJ [Conselho Nacional de Justiça], DPU [Defensoria Pública da União], Ministério Público Federal —, começaremos [o programa] o mais rápido", completou, em entrevista à GloboNews.
O governo federal garante que estão sendo realizadas reuniões contínuas para chegar a uma solução para o caso. Estima-se que ao menos R$ 6,3 bilhões tenham sido descontados dos beneficiários do INSS de forma indevida por instituições sem autorização do órgão vinculado à União.
O INSS ainda diz que os recursos para ressarcir as vítimas devem sair das próprias empresas investigadas pela PF. Os sócios das empresas que estão no relatório da Polícia já são considerados responsáveis, conforme destacou o presidente do INSS.
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"Prioritariamente vamos buscar de quem se enriqueceu. Depois, se o dinheiro não for suficiente para poder arcar com essa questão, daí vamos buscar outras fontes para poder cobrir essa situação encontrada agora, infelizmente, dentro do INSS", pontuou.
A fraude do INSS foi descoberta depois de investigações que incluiu a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União. Os agentes descobriram que associações -criadas de forma fraudulenta e com documentos falsos- teriam tido acesso aos salários de 4 milhões de pessoas.
Os impactos seriam as pessoas com benefícios permanentes, caso dos que recebem aposentadoria ou pensão. Já as que recebem auxílio -como o de doença ou maternidade- não tiveram seus salários mexidos por essas associações.
Para realizar os descontos automáticos indevidos, essas associações usavam supostas assinaturas dos beneficiários. A PF acredita que a fraude vem acontecendo desde 2019 contando com a ajuda de funcionários da autarquia.
O escândalo foi tamanho que causou a demissão do presidente do INSS e, depois de alguns, o pedido do ministro da Previdência, Carlos Lupi. Também não se sabe se o governo vai manter o atual chefe da pasta, Wolney Queiroz, que participou de uma reunião -em junho de 2023- onde houve um alerta sobre os indícios de fraude.
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