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🚨 A tensão que há semanas domina os mercados globais parece ter encontrado um ponto de respiro — ao menos temporário.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, indicou nesta quarta-feira (9) que não pretende ampliar as tarifas contra a China e demonstrou otimismo sobre a possibilidade de um acordo comercial entre as duas maiores economias do planeta.
A fala vem em um momento crucial, poucas horas após o republicano anunciar uma nova rodada de ajustes tarifários.
Ao mesmo tempo em que determinou a aplicação de uma tarifa mínima de 10% por 90 dias para países que não retaliaram os EUA, ele aumentou as tarifas sobre produtos chineses de 104% para 125%, com efeito imediato.
Apesar da medida mais dura contra Pequim, Trump surpreendeu ao sinalizar que esse pode ter sido o último movimento na escalada tarifária — pelo menos por enquanto.
“Vamos fazer um bom acordo com a China, tenho certeza”, afirmou o presidente. “Não imaginava que a suspensão das tarifas teria todo esse impacto.”
A declaração veio após uma reação positiva em Wall Street, que registrou o terceiro maior rali do mercado norte-americano desde a Segunda Guerra Mundial.
O alívio entre os investidores veio com a expectativa de que o conflito comercial possa estar se aproximando de uma solução, mesmo com o endurecimento pontual da retórica.
Horas antes do anúncio de Trump, o governo chinês havia aumentado as tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84%, como resposta direta às tarifas anteriores impostas pelos EUA, de 104%.
O clima de revanche mútua foi, mais uma vez, instalado — mas a sinalização posterior de Trump em busca de acordo serviu como um fator de equilíbrio.
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Em tom mais conciliador, o presidente americano também fez questão de minimizar os riscos de uma escalada que vá além do comércio.
“Xi Jinping é uma das pessoas mais inteligentes do mundo”, disse Trump. “Não deixaria conflito com EUA escalar além do lado comercial.”
A leitura dos mercados foi clara: a suspensão parcial das tarifas e o tom diplomático foram interpretados como uma possível guinada em direção à resolução da disputa, ainda que sem detalhes concretos de um plano de negociação formal.
A reação foi imediata nas bolsas americanas, que saltaram em um dos maiores ganhos de sua história recente. Investidores aproveitaram o alívio para recompor posições em ativos que vinham sofrendo com a pressão tarifária, especialmente no setor de tecnologia, indústria e consumo.
Embora o discurso mais brando de Trump tenha acalmado os ânimos, o cenário ainda inspira cautela. O histórico de idas e vindas nas negociações comerciais entre EUA e China exige atenção redobrada por parte dos investidores.
A depender da resposta oficial de Pequim, novas rodadas de conversas — ou retaliações — podem surgir nos próximos dias.
📈 Por ora, a sinalização de que novos aumentos tarifários estão fora do radar e a disposição pública de Trump em negociar são vistos como pontos de virada importantes na narrativa que vem dominando o noticiário econômico global.
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