Nesta quinta-feira (15), os investidores que têm o fan token do Coritiba na carteira vão receber um dividendo volumoso. O clube vai repassar R$ 1,5 milhão em dividendos oriundos das transferências de atletas.
⚽ O pagamento deste provento -também chamado de direito creditório- é um dos termos que estão vinculados ao fan token que é negociado em exchanges de criptomoedas. Cada vez que atletas formados pelo time são transferidos, os investidores recebem uma parte do montante da transação milionária.
Isso faz parte do Mecanismo de Solidariedade da FIFA, que prevê o repasse de 5% do valor de cada transferência ao clube que o lançou. Em contrato, o clube decidiu tokenizar essa participação e vender como ativos no mercado digital.
Neste caso, o pagamento é referente a transferência de atletas como Antony, que joga no Real Betis, um clube sediado em Sevilha, na Espanha. Há também nomes que foram enviados para outras equipes ao redor do mundo.
Embora o dividendo seja bastante atrativo, quem investiu no fan token do Coritiba há um ano não tem muito do que se alegrar. No intervalo dos últimos 12 meses, o ativo perdeu 81% do seu preço de cotação, segundo dados da Coinbase.
Nesta quinta, o ativo é negociado por R$ 0,05, com alta de 0,75%. Desde abril, houve uma valorização de quase 20%, ainda segundo a corretora.
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O pagamento desta espécie de dividendos não é uma novidade entre os clubes que mantêm fan tokens. Entre 2024 e 2025, em decorrência da transferência de Neymar da Europa para o Oriente Médio, os investidores também receberam uma participação.
O Token da Vila, mantido pelo Santos, repassou o total de R$ 13,1 milhões aos investidores por meio do ativo que é mantido no Mercado Bitcoin. Além do atacante, o Santos mantém direito de royalties sobre outros 12 jogadores.
As transferências de Neymar fazem o Token da Vila ser um dos mais lucrativos do mercado, com uma distribuição que passa de R$ 11,58 por unidade do token. A conta ainda tem o acordo de outros jogadores, como Emerson Palmieri e Lucas Veríssimo.
“O Token da Vila já se consolidou como uma das iniciativas mais inovadoras do futebol brasileiro. Ao conectar torcedores ao mundo dos criptoativos, ele garante participação direta nos lucros gerados por transferências”, diz o MB.
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