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⚔ Nas últimas semanas, as tensões aumentaram no Oriente Médio, sobretudo entre Israel e Irã. Bombardeios aéreos e terrestres foram registrados no Líbano, onde mais de 20 mil brasileiros vivem, segundo dados do Itamaraty.
Por isso, nesta terça-feira (1º), o governo brasileiro iniciou uma missão de repatriação de brasileiros, com envio do primeiro avião da Força Aérea Brasileira. A expectativa é que ao menos 3 mil pessoas deixem o país asiático com destino ao Brasil nas próximas semanas.
A operação foi batizada como “Raízes do Cedro” e contara com uma aeronave KC-30, que tem capacidade para 220 pessoas. O primeiro voo partiu do Rio de Janeiro nesta quarta (2) com destino à Beirute, mas deve realizar uma escala de abastecimento em Lisboa, capital de Portugal, tanto na ida quanto na volta.
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Neste primeiro momento, a aeronave deve fazer uma pausa mais longa na Europa, na espera de um “sinal verde” do governo libanês. O órgão trabalha para criar um corredor de resgate, em que seja possível fazer o embarque de cidadãos com segurança.
A tripulação está composta por pilotos, médicos, enfermeiros e psicólogos, ainda conforme dados do Itamaraty. A rota prevista é com entrada pela norte do país, evitando a zona mais conflituosa, que é no sul, perto do Mar Mediterrâneo.
O Ministério das Relações Exteriores informou que será dada a preferência aos brasileiros que se registraram para repatriação. Além disso, crianças, mulheres, idosos e pessoas com comorbidade serão embarcadas primeiro, disse o Itamaraty.
“O governo brasileiro reitera o alerta para que todos deixem as áreas conflagradas, sigam as orientações de segurança das autoridades locais e, para os que disponham de recursos para tanto, procurem deixar o território libanês por meios próprios. O aeroporto de Beirute continua em operação para voos comerciais”, disse o órgão.
Parte dos brasileiros que desejam voltar para o país não vê a hora dos voos de repatriação começarem a chegar no Oriente Médio. Uma reportagem do Correio Braziliense mostrou que Zeinab Yassine, mãe de dois filhos pequenos, é uma das cidadãs que aguardam ansiosas pela ajuda para deixar a zona de guerra.
"A expectativa é grande. Estou contando os dias para sair dessa situação de guerra. É muito complicado ver meus filhos com medo, é algo que não quero que vivam nunca mais"
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