Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Detentores de títulos da gigante chinesa Evergrande afirmaram que o fim do processo de reestruturação de dívida da companhia, no valor de US$ 19 bilhões, pode levá-la a um colapso. Além disso, outras empresas do setor imobiliário também devem sofrer com a queda da Evergrande. As informações são da agência "Dow Jones" e foram publicadas nesta segunda-feira (9).
O plano de reestruturação da Evergrande era negociado há dois anos e foi abandonado pela companhia em setembro. Segundo a empresa, reguladores a impediram de emitir novos títulos por conta de uma investigação criminal na China.
Os detentores de títulos da Evergrande afirmaram ter dúvidas sobre o acordo da empresa com autoridades chinesas para a aprovação do plano de reestruturação. "Isso vai levar a um colapso incontrolável do grupo", disseram os detentores de títulos da companhia. Juntos, esses credores possuem US$ 6 bilhões em dívidas da empresa.
Segundo os credores da chinesa, a quebra da construtora deve influenciar outras empresas do setor que estão renegociando suas dívidas. Com isso, o setor pode entrar em colapso no país.
Em junho deste ano, a Evergrande possuía mais de US$ 332 bilhões em dívidas, incluindo dinheiro devido a fornecedores, projetos incompletos e outras obrigações de empréstimos.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Renda fixa em dólar pode ganhar mais fôlego com juros futuros em alta. Aqui no Brasil, a preferência é por títulos pós-fixados