👀 O governo americano anunciou novas tarifas de 100% a 150% sobre produtos chineses dos setores marítimo, logístico e de construção naval. As medidas passam a valer em 9 de novembro, segundo documento do USTR (U.S Trade Representative).
Entre os principais itens estão os guindastes ship-to-shore, utilizados para descarregar contêineres, e os chassis intermodais e suas partes, como trailers e semirreboques. A tarifa também se aplica a equipamentos produzidos “por empresas controladas ou substancialmente influenciadas por nacionais chineses”.
Outra mudança relevante é a nova metodologia de cobrança da taxa sobre navios estrangeiros que transportam veículos, agora baseada em toneladas líquidas, substituindo o cálculo anterior por unidade, segundo matéria publicada no E-Investidor.
💸 A proposta ainda prevê tarifas adicionais de até 150% sobre equipamentos portuários como pórticos de pneus de borracha, guindastes sobre trilhos, empilhadeiras automáticas, reachstackers, straddle carriers, tratores de terminal e top loaders.
Lembrando que, na véspera, Donald Trump ameaçou interromper negócios com a China que estejam "relacionados a óleo de cozinha e outros elementos de comércio". "Acredito que a China propositalmente não comprar nossa soja, causando dificuldades aos nossos produtores, é um ato economicamente hostil", afirmou o republicano.
"Estamos considerando encerrar negócios com a China relacionados a óleo de cozinha e outros elementos do comércio, como retaliação. Por exemplo, podemos facilmente produzir óleo de cozinha nós mesmos, sem precisar comprá-lo da China", completou Trump.
🗣️ Já nesta quarta (15), novas declarações do secretário do Tesouro, Scott Bessent, trouxeram um clarão sobre a postura dos EUA. Bessent afirmou à CNBC que os Estados Unidos “não querem escalar o conflito com a China”.