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O Fed (Federal Reserve) manteve a taxa de juros americana inalterada nesta quarta-feira (31), como esperado pelo mercado. Contudo, abriu a porta para o aguardo corte de juros.
🏦 A taxa de juros americana oscila entre 5,25% e 5,5%, o maior patamar desde 2001, desde julho de 2023. Ou seja, há um ano.
O mercado espera que a taxa comece a cair em setembro, ou seja, na próxima reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto). E o presidente do Fed, Jerome Powell, admitiu esta possibilidade.
No comunicado desta quarta-feira (31), o Fed reforçou o discurso de que só vai cortar os juros quando tiver confiança de que a inflação americana está caindo de forma sustentável em direção à meta de 2% ao ano.
💲 Contudo, moderou o tom e disse que "nos últimos meses, houve algum progresso adicional em direção à meta de inflação de 2%".
Para o Fomc, a inflação americana continua um pouco elevada, mas diminuiu no último ano. Por isso, os riscos relacionados ao cumprimento da meta "continuam a se mover para um melhor equilíbrio".
Além disso, Jerome Powell falou abertamente sobre a possibilidade de um corte de juros em setembro, em entrevista a jornalistas após a reunião do Fomc.
Powell explicou que os últimos dados de inflação aumentaram a confiança do Fed no controle da taxa e disse que mais dados positivos poderiam consolidar esse sentimento.
Segundo ele, a percepção do Fomc é de que a economia americana está se movendo em direção ao ponto em que será apropriado afrouxar a política monetária.
Ele disse, então, que o corte de juros poderia estar na mesa da próxima reunião, em setembro, se os dados econômicos se mostrarem consistentes nessa direção.
"Estamos chegando perto do ponto em que será apropriado cortar os juros", reforçou. E seguiu: "O momento está chegando. Se tivermos os dados que esperamos, uma redução poderia estar na mesa em setembro".
O presidente do Fed ressaltou, no entanto, que o corte de juros não depende apenas de um dado específico, mas de um conjunto de dados que envolve inflação controlada, mercado de trabalho sólido e um balanço de riscos positivo.
Para Powell, há riscos em cortar os juros tarde demais ou muito pouco, já que isso teria efeitos nocivos na atividade econômica.
Ele ressaltou, no entanto, que ainda não há decisões tomadas em relação a setembro. Por isso, preferiu não falar sobre o tamanho desse possível corte, por exemplo.
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