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Os Estados Unidos entraram na guerra contra o Irã nesse sábado (21), ao bombardearem as três principais instalações nucleares do país persa.
Em pronunciamento, o presidente Donald Trump disse que o objetivo do ataque era "destruir a capacidade nuclear iraniana, para que deixem de ser uma ameaça nuclear e do terror".
💣 Ele afirmou ainda que o ataque foi "muito bem-sucedido" e que "as principais instalações de enriquecimento nuclear do Irã foram completa e totalmente destruídas".
Os Estados Unidos lançaram bombas contra as usinas de Fordow, Natanz e Esfahan. O Irã trabalha no enriquecimento de urânio nessas instalações e, de acordo com o governo americano, avançava na construção de armas nucleares.
O ataque foi realizado nove dias de Israel iniciar a guerra contra o Irã, também com o objetivo de impedir o desenvolvimento de uma arma nuclear no Irã.
Especialistas dizem, contudo, que apenas os Estados Unidos tinham poder militar para destruir a usina de Fordow, já que a usina ficava dentro de uma montanha.
De acordo com o Pentágono, 14 bombas antibunker de 13 toneladas cada foram usadas no ataque, que foi apelidado de "Midnight Hammer" (Martelo da Meia-Noite).
Ao confirmar o ataque, Trump confirmou que aquele havia sido a investida mais difícil. Contudo, ameaçou atacar outros alvos no Irã, caso o país persa não se renda. Segundo ele, "ou haverá paz ou haverá tragédia para o Irã".
🗣️ "Que cessem os ataques que vimos nos últimos oito dias. [...] Mas se a paz não vier rápido, nós vamos continuar atacando com precisão e habilidade", declarou.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, agradeceu o presidente americano pela decisão de se juntar à guerra contra o Irã. Na sua avaliação, Trump tomou uma "decisão firme" que pode "mudar a história".
"A história vai lembrar que o presidente Trump agiu para negar ao regime mais perigoso do mundo as armas mais perigosas do mundo. A liderança dele hoje criou uma inflexão na história que pode levar o Oriente Médio e além a um futuro de prosperidade e paz", afirmou Netanyahu.
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, por sua vez, afirmou que os Estados Unidos "cruzaram uma linha vermelha muito grande" ao atacar as usinas iranianas.
"Eles traíram a diplomacia, traíram as negociações. É irrelevante pedir ao Irã que retorne à diplomacia", afirmou, afastando, assim, a possibilidade de um acordo pela paz.
⚠️ O chanceler iraniano disse ainda que o país vai usar "todas as opções para defender sua soberania, seus interesses e seu povo".
Ele não descartou o fechamento do Estreito de Ormuz, um canal fundamental para o escoamento de petróleo na região, por exemplo. Além disso, revelou te um encontro marcado com o presidente russo, Vladimir Putin, nesta segunda-feira (23).
O Irã ainda intensificou os ataques contra Israel neste domingo (22). Mísseis foram lançados contra a capital Tel Aviv, deixando dezenas de feridos.
A escalada dos conflitos no Oriente Médio deixou o mundo em alerta, devido à possibilidade de que a guerra se alastre para outras regiões. Com isso, líderes de diversos países reforçaram o apelo por um cessar-fogo neste domingo (22).
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), António Guterrez, disse estar "profundamente alarmado com o uso da força pelos Estados Unidos contra o Irã".
Para ele, "trata-se de uma escalada perigosa em uma região já em crise", além de "uma ameaça direta à paz e à segurança internacionais".
"Há um risco crescente de que esse conflito saia rapidamente do controle, com consequências catastróficas para os civis, a região e o mundo", admitiu, apelando para que os países "diminuam a tensão" e sigam o caminho da diplomacia.
"Neste momento perigoso, é fundamental evitar uma espiral de caos", escreveu Guterrez, no X.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, reforçou que "a mesa de negociações é o único lugar para acabar com esta crise".
"Com as tensões no Oriente Médio atingindo um novo pico, a estabilidade deve ser a prioridade", declarou. Ela também disse, contudo, que "o Irã nunca deve adquirir a bomba".
Já um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China condenou o ataque americano, dizendo que a ação viola os princípios da Carta da ONU e do direito internacional.
Além disso, apelou às partes em conflito para que cheguem a um cessar-fogo o mais rápido possível, de forma a garanti a segurança dos civis.
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