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✈️ Neste sábado, a inteligência artificial registrou um novo avanço mundial, desta vez sobrevoando os céus dos Estados Unidos.
O país colocou no ar o primeiro caça aéreo controlado totalmente por inteligência artificial. Trata-se do modelo X-62 Vista, que levou o secretário da Força Aérea norte-americana, Frank Kendall, pelos céus de um deserto.
A máquina, que atingiu 885 km/h, é equipada com aprendizagem de máquina e aplicativos especializados em voos autônomos de combate aéreo. Essa é um dos maiores avanços da aviação militar nos últimos anos, abrindo caminho para que as aeronaves tenham ainda mais performance em guerras, mas com o diferencial de não serem tripuladas.
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O governo dos EUA planeja ter, até meados de 2028, pelo menos 1 mil aeronaves deste tipo, que estão sendo testada também em outros países, como a China. "É um risco de segurança não ter. Neste momento, temos que tê-lo", disse Kendall, depois do pouso, quando saiu sorrindo do cockpit.
“O voo reforçou minha crença de que fizemos progressos significativos no avanço da aviação militar autônoma. Em um futuro não muito distante, haverá dois tipos de Forças Aéreas: as que incorporam essa tecnologia em suas aeronaves e as que não incorporam e são vítimas das que o fazem. Estamos na corrida, temos de continuar a correr e estou confiante de que o faremos”, complementou.
O uso de inteligência artificial na guerra é um tema que vem sendo debatido por vários organismos internacionais que manifestam preocupações com a tecnologia. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha, por exemplo, destaca que é um passo muito sério ceder aos algoritmos decisões sobre vida ou morte de pessoas.
No entanto, para os controles militares, a chegada da IA representa mais segurança, menos custo e ampliação de capacidade estratégica. Por isso, há especialistas que já enxergam que, no futuro, as guerras serão decididas por enxames de drones nos céus das regiões em conflito.
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