Renda fixa isenta de IR está entre as captações favoritas das empresas em 2024
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
A ata da última reunião do Fed (Federal Reserve) reforça a possibilidade de que os juros americanos comecem a cair em setembro.
🏦De acordo com o documento, a grande maioria dos membros do Fed observou que, caso os dados de inflação continuem a vir dentro do esperado, "provavelmente seria apropriado flexibilizar a política monetária na próxima reunião".
O Fed manteve a taxa de juros americana entre 5,25% e 5,5%, o maior patamar desde 2001, na sua última reunião, realizada nos dias 30 e 31 de julho. Agora, volta a se reunir nos dias 17 e 18 de setembro.
O mercado dá como certo o corte dos juros americanos em setembro. Afinal, até o presidente do Fed, Jerome Powell, já admitiu essa possibilidade.
A ata da última reunião do Fed, publicada nesta quarta-feira (21), no entanto, lembra que as decisões de política monetária dependem de dados. Ou seja, estão "condicionadas à evolução da economia e não seguem um caminho predefinido".
Leia também: Barack e Michelle Obama endossam apoio à candidatura de Kamala Harris
💲 Segundo a ata, todos os membros do Fed concordaram em manter os juros inalterados na reunião de julho. Contudo, alguns diretores já falaram na possibilidade de um corte de juros.
A ata da reunião revela que "vários observaram que o progresso recente na inflação e os aumentos na taxa de desemprego forneceram um caso plausível para reduzir a meta em 25 pontos-base nesta reunião ou poderiam ter apoiado tal decisão".
Segundo o documento, avaliação do Fed é de que os últimos dados da inflação americana mostram "um progresso adicional em direção à meta de inflação de 2%". Por isso, aumentaram a confiança do Fed de que a taxa estava caindo nesta direção.
Os diretores do Fed, no entanto, concordaram que "embora os dados recebidos sobre inflação fossem encorajadores, informações adicionais eram necessárias para fornecer maior confiança de que a inflação estava se movendo de forma sustentável em direção ao objetivo de 2%".
O Banco Central americano tem dito que só vai começar a cortar os juros quando ganhar essa confiança. Ao final da última reunião, no entanto, Jerome Powell já havia dito que a percepção era de que "estamos chegando perto do ponto em que será apropriado cortar os juros".
"O momento está chegando. Se tivermos os dados que esperamos, uma redução poderia estar na mesa em setembro", disse Powell, na ocasião, reforçando as apostas do mercado pelos cortes.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Saiba como está a rentabilidade da renda fixa bancária isenta de imposto de renda