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Os ETFs de Ethereum (ETH), fundos de índice que seguirão o comportamento da segunda maior criptomoeda do mundo, estreiam nesta terça-feira (23) no mercado americano.
A SEC (Securities and Exchange Commission), Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos, havia aprovado os ETFs de Ethereum em maio. Contudo, só liberou na noite de segunda-feira (22) os documentos que faltavam para os fundos entrarem em negociação.
🪙 Ao todo, a SEC aprovou o lançamento de nove ETFs de Ethereum propostos por oito gestoras de investimentos: BlackRock, Fidelity, 21Shares, Invesco Galaxy, Franklin Templeton, VanEck, Bitwise e Grayscale, a única a ter dois produtos neste primeiro momento.
De acordo com dados coletados pelo analista de criptomoedas da "Bloomberg", James Seyffart, os ETFs de Ethereum já receberam mais de US$ 600 milhões nas primeiras horas de negociação nos Estados Unidos. Os fundos administrados por Grayscale, BlackRock e Fidelity são os mais procurados até o momento.
O analista calcula que os ETFs de Ethereum devem movimentar US$ 1 bilhão no primeiro dia de negociação no mercado americano. Se o número se confirmar, será algo em torno de 20% do negociado na estreia dos ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos, que levantaram US$ 4,6 bilhões ao no primeiro dia de negociação no mercado americano, em 11 de janeiro.
💰 Na avaliação do banco Citi, os ETFs de Ethereum devem atrair de US$ 4,7 bilhões a US$ 5,4 bilhões nos primeiros seis meses de negociação. Há ainda uma expectativa que, depois disso, ETFs lastreados em outras criptomoedas avancem no mercado americano.
O Ethereum, por sua vez, opera em baixa nesta terça-feira (23). Às 15h50, a criptomoeda caia 0,76% e era negociada a US$ 3.446. No acumulado do ano, no entanto, o Ethereum ainda acumula uma valorização superior a 50%. Afinal, o teve picos de altas nos últimos meses diante da expectativa pelo lançamento dos ETFs.
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Os ETFs à vista permitem que os investidores tenham exposição ao Ether, a criptomoeda negociada na rede Ethereum, sem ter de comprar diretamente o token. Além do acesso facilitado ao token, os ETFs de Ethereum prometem custos menores do que os necessários para manter um Ether na Ethereum.
A Grayscale, por exemplo, está oferecendo taxa de administração 0% durante os seis primeiros meses dos seus ETFs de Ethereum ou até cada fundo bater os R$ 2 bilhões, o que acontecer primeiro. Depois disso, a taxa será de 0,15%.
Já a BlackRock destacou os diferenciais do token ao apresentar o seu primeiro ETF de Ethereum. O head de ETFs temáticos da BlackRock, Jay Jacobs, afirmou em vídeo que, além de ser a segunda maior cripto do mercado, o Ethereum "é um blockchain altamente programável que fornece infraestrutura para uma ampla gama de ativos e casos de uso".
"Embora muitos vejam o apelo principal do Bitcoin em sua escassez, muitos consideram o apelo do Ethereum em sua utilidade", afirmou Jacobs, citando os contratos inteligentes como uma possibilidade de uso da rede.
É importante lembrar, no entanto, que criptomoedas como o Ether estão sujeitas a grandes variações de preço e, consequentemente, a um risco significativo. Por isso, os ETFs de Ethereum não são recomendados para todos os investidores.
Vale lembrar que o Brasil conta com ETFs atrelados a criptomoedas há mais tempo do que os Estados Unidos. Por isso, já é possível investir em um ETF de Ethereum por aqui. A opção disponível na B3 é o Ether Hash (ETHE11), da gestora Hashdex.
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