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💸 Segundo dados da B3 divulgados nesta segunda-feira (22), o estoque total de produtos de renda fixa emitidos por empresas é maior que R$ 1,7 trilhão. A maior parte deste montante é de debêntures, que somam mais de R$ 1 trilhão em possibilidade de investimentos.
As debêntures são títulos de dívidas que as empresas podem emitir para captar recursos e pagar os investidores em um tempo previsto. Das opções disponíveis, os vencimentos podem chegar até 2044, a depender do valor, da empresa emissora e do tipo de correção.
Um levantamento feito pela reportagem mostra que há títulos com vencimento agendado para dezembro de 2025 e corrigido por IPCA+7,36% ao ano. Neste caso, um investidor que aportar R$ 1 mil hoje pode receber cerca de R$ 1.145 no final do prazo, conforme projeção da Inflação para 2024.
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Há também opções pós-fixadas que são aquelas em que o indexador é o DI, ou seja, muito próximo da taxa básica de juros, a Selic. Neste caso, existem produtos que pagam até 115% do DI, com vencimento entre 2024 e 2029.
As debêntures podem ser adquiridas nos principais bancos e corretoras de investimentos, de acordo com o estoque disponível em cada emissão. É importante destacar, porém, que, mesmo sendo de renda fixa, este investimento é considerado de risco.
Segundo especialistas, o maior risco de investimento neste ativo é do crédito envolvendo a empresa emissora. Isto é, caso haja falência ou calote, os investidores podem ficar sem parte do que investiram.
Por isso, antes de adquirir uma debênture, o investidor deve olhar a nota de crédito de cada companhia. As duas principais agencias que avaliam o quadro contábil das companhias é a Fitch e Moody’s que atribuem notas que vão de AAA (melhores pagadores) a D (piores perspectivas).
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