Entenda como funciona a sucessão na Igreja Católica; sete brasileiros estão na lista

Cardeais devem votar por um novo líder religioso nas próximas semanas

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Publicado em 21/04/2025 às 13:03h - Atualizado 1 minuto atrás Publicado em 21/04/2025 às 13:03h Atualizado 1 minuto atrás por Wesley Santana
Conclave reúne cardeais com mais de 80 anos (Imagem: Shutterstuck)

Depois da morte do Papa Francisco, os principais líderes da Igreja Católica já começam a se movimentar para eleger um novo nome. Conforme regra da Santa Sé, é necessário fazer um processo chamado “conclave” para a eleição do próximo Pontífice.

⛪ Isso acontece como uma eleição que reúne todos os cardeais com mais de 80 anos que, formando dois terços dos votos, devem dizer quem vai ocupar o cargo. Ao menos sete brasileiros estão aptos a votar e também a se tornar o novo Papa. São eles:

  • Dom Odilo Scherer – Arquidiocese de São Paulo (SP)
  • Dom Orani João Tempesta – Arquidiocese do Rio de Janeiro (RJ)
  • Dom Paulo Cezar Costa – Arquidiocese de Brasília (DF)
  • Dom Leonardo Ulrich Steiner – Arquidiocese de Manaus (AM)
  • Dom Sérgio da Rocha – Arquidiocese de Salvador (BA)
  • Dom Jaime Spengler – Arquidiocese de Porto Alegre (RS)
  • Dom Raymundo Damasceno Assis – Emérito da Arquidiocese de Aparecida (SP)

A decisão sobre o novo Papa ainda não tem data para acontecer, mas deve movimentar não só o Vaticano como todo o mundo. Uma fumaça de cor branca saindo da chaminé da Capela Sistina, seguida de uma fala em latim “Temos Papa”, anuncia a eleição do novo Pontífice.

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Em entrevista na tarde desta segunda, Dom Odilo Scherer destacou que o novo Papa deve ser um religioso da África. Ele entende que o colegiado a se reunir está mais “internacionalizado” do que antes, quando a maioria era oriundo da Europa.

"Ninguém deveria se surpreender se fosse escolhido um cardeal africano pra ser papa, ou um asiático", ou mesmo um italiano, disse ele. "Ninguém espere um papa a favor da guerra. Ninguém espere um papa que não cuida dos pobre", continuou.

Scherer deve ir ao Vaticano nos próximos dias para participar do conclave e eleger o sucessor de Francisco. Quando questionado por jornalistas sobre sua eventual eleição, o cardeal brincou: "Todos têm direito de torcer".