O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), disse na última segunda-feira (20) que o Brasil e a América Latina precisam "mais dos EUA do que os EUA precisam deles". A declaração foi feita enquanto Trump assinava os primeiros decretos do governo no Salão Oval, na Casa Branca, após tomar posse.
🗣️ "A relação é excelente. Eles precisam de nós, muito mais do que nós precisamos deles. Não precisamos deles. Eles precisam de nós. Todos precisam de nós", respondeu Trump ao ser questionado se iria falar com o presidente Lula e como seria a relação com o Brasil e com a América Latina.
Trump também foi questionado sobre o papel do governo Lula em relação as tratativas para encerrar a guerra na Ucrânia. Lula tentou se consolidar como um mediador do conflito em 2023. “Isso é bom. Estou pronto. [Mas] Como o Brasil se envolveu nisso? É novo para mim, não sei como o Brasil ficou envolvido”, disse Trump a jornalistas.
Ainda na última segunda-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que torce por uma "gestão profícua" do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A declaração aconteceu horas antes da posse de Trump.
💬 “Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problemas na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos, e eu torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo americano melhore e continue sendo um parceiro histórico do Brasil”, afirmou o presidente.
Leia também: Trump declara emergência nacional e energética em discurso de posse, entenda
Lula afirmou também que não tem interesse em entrar em conflitos com os Estados Unidos nem com qualquer outro país. “Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a índia e nem com a Rússia. Queremos paz e harmonia. Queremos uma relação onde a diplomacia seja a coisa mais importante, e não a desavença e a encrenca.”
🗳️ Vale lembrar que em novembro de 2024 o presidente do Brasil afirmou que uma vitória da então candidata Kamala Harris nas eleições dos EUA representaria um caminho masi "seguro para fortalecer a democracia".
"Com Kamala Harris é muito mais seguro para a gente fortalecer a democracia. Nós vimos o que foi o presidente Trump [...], aquele ataque ao Capitólio. Uma coisa que era impensável acontecer nos EUA, porque se apresentavam ao mundo como modelo de democracia. E esse modelo ruiu", disse.
Emissão de debêntures e mercado secundário de renda fixa batem recordes entre janeiro e setembro, diz Anbima
Fundo Verde, liderado por Luis Stuhlberger, já acumula valorização superior a 26.000% desde 1997 e revela estratégia de investimentos para este ano
