Dívida pública sobe 9,56% e fica em R$ 6,52 trilhões em 2023

Segundo informou a Secretaria do Tesouro, dívida ficou dentro dos limites estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento de 2023

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Publicado em 30/01/2024 às 17:02h - Atualizado 3 meses atrás Publicado em 30/01/2024 às 17:02h Atualizado 3 meses atrás por Juliano Passaro
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💰 A Dívida Pública Federal fechou 2023 em R$ 6,52 trilhões. O valor representa uma alta de 9,56% em relação ao ano anterior, quando a dívida fechou em R$ 5,951 trilhões. Os dados foram divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, nesta terça-feira (30).

💲 Em relação ao mês de novembro, a dívida pública subiu 3,09%. No mês em questão, a dívida somava R$ 6,325 trilhões. A Dívida Pública Federal inclui endividamento interno e externo do Brasil.

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📊 Segundo informou a Secretaria do Tesouro, a dívida ficou dentro dos limites estabelecidos pelo Plano Anual de Financiamento de 2023. No plano, o valor máximo estabelecido para dívida pública era de R$ 6,4 trilhões.

Como funciona a Dívida Pública Federal?

O Tesouro Nacional, através da Dívida Pública, emite títulos públicos para pegar emprestado o dinheiro de investidores e honrar compromissos financeiros.

Com isso, o Tesouro compromete-se a devolver o montante "emprestado" pelo investidor com algum rendimento no vencimento do papel. Assim funcionam os títulos públicos do tesouro.

A correção dos valores desses títulos pode seguir a taxa Selic, inflação, o câmbio ou ser prefixada (quando o investidor já sabe o quanto terá de ganho ao final do investimento, já que a taxa é predefinida).

🏦 Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram as instituições financeiras com 29,67% do total. O estoque desse grupo passou de R$ 1,755 trilhão para R$ 1,86 trilhão de novembro para dezembro.

Os fundos de investimento, com uma fatia de 23,53%, ficaram na segunda colocação no ranking dos maiores detentores de dívida pública.

Enquanto isso, os fundos de Previdência ficaram com 22,99%; os investidores estrangeiros, com 9,48%; as seguradoras, 4,02%; o governo, 3,8%, e outros com 6,51%.