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🚨 A dívida pública bruta do Brasil encerrou setembro em 78,3% do Produto Interno Bruto (PIB), marcando uma queda em relação ao mês anterior e superando as projeções de mercado.
De acordo com o Banco Central, o recuo foi impulsionado por uma combinação de fatores econômicos que incluiu juros nominais apropriados, variação cambial e crescimento do PIB nominal.
Com essa nova marca, o índice ficou abaixo das estimativas dos especialistas consultados, que esperavam que a dívida bruta chegasse a 78,8% do PIB.
O desempenho da dívida líquida também refletiu fatores econômicos semelhantes, fechando o mês em 62,4% do PIB, acima do patamar de 62,0% observado em agosto, mas ainda aquém do esperado.
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Analistas destacam que a valorização cambial de 3,7% foi um dos elementos cruciais para essa queda nos números.
No mesmo período, o setor público consolidado registrou um déficit primário de R$ 7,34 bilhões, abaixo das previsões de R$ 8 bilhões.
Esse resultado foi influenciado pelo déficit do governo central, que alcançou R$ 3,97 bilhões, somado aos déficits de estados e municípios (R$ 3,17 bilhões) e das empresas estatais (R$ 192 milhões).
📈 Esse cenário de dívida pública abaixo das expectativas representa um alívio para o governo e investidores, sinalizando um controle maior sobre as contas públicas.
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