Pai de todos os indicadores de economia no mundo rouba a cena na semana
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💸 Apesar da maioria das moedas de mercados emergentes ter enfraquecido em relação ao dólar neste ano, a queda do real frente à moeda norte-americana tem chamado cada vez mais a atenção, conforme relatado pela equipe de pesquisa do Goldman Sachs.
Segundo o banco, a moeda brasileira tem demonstrado uma maior "sensibilidade" às variações nas taxas dos títulos do Tesouro dos EUA e uma relação mais fraca com o mercado de ações prevista para 2024. No entanto, o real pode se recuperar caso haja um ambiente de risco mais favorável ou uma clara melhora nos termos de troca.
Ao analisar o comportamento da moeda brasileira com base em um modelo de "valor justo cíclico", que inclui fatores como risco soberano, taxas de juros, preços de commodities e ações, o Goldman identificou três principais razões para a depreciação do real neste ano.
O primeiro fator é a contribuição levemente negativa dos termos de troca, com o aumento dos preços do petróleo compensando a queda nos valores da soja e do minério de ferro. Além disso, houve um aumento no risco-país desde março. Por fim, a disparada nas taxas dos títulos do Tesouro americano ao longo do ano também influenciou a desvalorização do real.
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