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O deputado federal Glauber Braga (PSOL) encerrou, na tarde desta quinta-feira (17), uma greve de fome que fazia há mais de uma semana. Bebendo apenas água e isotônicos, o parlamentar já perdeu 4,6 quilos e confessou que estava sentindo dores por todo o corpo.
❌ Nos últimos dias, ele dormiu em um dos plenários da Casa e foi acompanhado por uma equipe médica que o avaliava frequentemente. O deputado deixava o espaço de vez em quando para tomar banho de sol ou comparecer a algum evento político que acontece na Câmara.
A decisão de abandonar a greve de fome foi tomada depois que os partidos da base do governo costuraram um acordo com o presidente da Câmara, o deputado Hugo Motta. Braga terá mais tempo para montar sua defesa e tentar reverter o relatório de cassação de seu mandato aprovado pelo Conselho de Ética.
“Vou anunciar a suspensão da greve de fome, mas quero fazer agradecimentos e depois falar da política: onde estamos, quais são as próximas etapas e para onde nós vamos”, afirmou Braga, enquanto deixava a Câmara.
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A greve foi iniciada na semana passada, quando o Conselho da Câmara aprovou, por maioria absoluta, um parecer do relator que recomendava sua cassação. Glauber é acusado de quebra de decoro parlamentar por ter agredido um ex-candidato a vereador pelo Rio de Janeiro e militante do MBL (Movimento Brasil Livre) no ano passado.
O processo de cassação foi aberto pelo Partido Novo, do qual a vítima Gabriel Costenaro é filiado e concorreu às eleições municipais de 2024 como vereador -e não ganhou. Tudo aconteceu depois que Braga acusou o então candidato a vereador de violência doméstica, que revidou com xingamentos à mãe do deputado, doente à época e falecida dias depois.
Agora, Glauber pode recorrer da decisão da CCJ da Câmara, mas a cassação ainda deve ser votada pelo plenário. Os deputados vão avaliar e o cargo será perdido caso o relatório da CCJ obtenha maioria simples.
"Se eu aceito ser derrotado pelo poder da grana, isso representará um estímulo para perseguirem outras lideranças e mandatos populares espalhados pelo país. Por isso, RESISTO!", escreveu o deputado por meio de suas redes sociais na última quarta.
Braga foi eleito pelo RJ em 2022 para um mandato de quatro anos em Brasília. Caso o parecer da CCJ seja acatado pelo plenário, além de perder seu mandato, ele deve ficar inelegível por 10 anos.
O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante, destacou que, embora seja de oposição ao Psol, é contra a cassação do colega. “Pessoalmente, acredito que cassação deveria ser para casos graves como corrupção ou o da Flordelis, por exemplo (acusada de homicídio). Acredito que uma punição de seis meses de suspensão, no caso de Glauber Braga, estaria de bom tamanho”, disse.
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