2025 é o ano do ouro caro e do dólar barato; saiba o pódio dos investimentos
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
O Tesouro Nacional informou, nesta terça-feira (2), que vai voltar a vender títulos públicos no mercado internacional. Os certificados soberanos, que são parte da renda fixa, serão disponibilizados com prazo de entre 5 e 30 anos, com vencimento inicial em 2030.
O governo também afirmou que deve lançar um novo modelo, este com prazo de 30 anos, portanto, marcado para 2056. Nesta versão, os compradores terão a possibilidade de trocar ou recomprar os papéis no mercado secundário.
“O objetivo da operação é dar continuidade à estratégia do Tesouro Nacional de promover a liquidez da curva de juros soberana em dólar no mercado externo, provendo referência para o setor corporativo e antecipando o refinanciamento de vencimentos em moeda estrangeira”, disse nota do Tesouro.
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Para executar essas operações, o Tesouro selecionou bancos nacionais e estrangeiros: Bank of America, Itaú BBA USA e JP Morgan. Todas as emissões serão precificadas no final do dia.
Essa é a terceira vez que o governo brasileiro emite títulos soberanos neste ano. As duas operações anteriores, ambas no primeiro semestre, possibilitaram uma captação de US$ 5,2 bilhões em recursos para os cofres públicos.
A direção do Tesouro já havia sinalizado o retorno das emissões, depois que as operações foram consideradas bem-sucedidas. Tanto a captação de recursos quanto o pagamento são feitos com base na curva do dólar.
O governo adiantou, ainda, que pode recomprar os títulos antes do vencimento. Dessa forma, os investidores serão remunerados com base no tempo em que mantiverem o ativo na carteira.
Metal precioso se valoriza quase +30% no ano, ao passo que o dólar tem a maior queda anual desde 2016.
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