Debate Globo: Boulos e Nunes fazem último embate antes do 2º turno; veja

Atual prefeito de São Paulo aparece na frente nas pesquisas com 44% dos votos, segundo Quaest

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Publicado em 25/10/2024 às 23:27h - Atualizado 27 dias atrás Publicado em 25/10/2024 às 23:27h Atualizado 27 dias atrás por Lucas Simões
Candidatos concorrem à Prefeitura de São Paulo (Imagem: Reprodução/TV Globo)

🗳️ Os candidatos Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) participaram nesta sexta-feira (25) do Debate Globo, o último encontro de ambos antes do 2º turno das Eleições 2024 na cidade de São Paulo.

Ambos chegam ao embate com o atual prefeito na frente nas pesquisas, já que Nunes, ao tentar a reeleição, tem 44% dos votos, enquanto Boulos aparece com 35%, conforme mais recente levantamento da Quaest divulgado na última quarta-feira (23).

Na votação do 1º turno, Nunes teve 1,80 milhão de votos, ou 29,48% do total de votos válidos. Por sua vez, Boulos somou 1,77 milhão de votos, ou 29,07%. Portanto, a diferença entre ambos os candidatos na ocasião foi de apenas 25 mil, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Saiba quais temas foram discutidos no debate

Durante o primeiro bloco do debate, Nunes começou a discussão ao questionar o seu adversário sobre segurança pública, alegando que Boulos não é a favor da redução da maioridade penal.

O deputado federal acabou se esquivando da pergunta do atual prefeito e se dirigiu sobre o serviço funerário da capital paulista. "Você sabe quanto custa uma missa de corpo presente em uma capela dos cemitérios privatizados na sua gestão, Ricardo?", indagou.

Nunes defendeu sua escolha de ter privatizado os serviços funerários da cidade, esclarecendo que pessoas de baixa renda têm direito à isenção. Em sua réplica, o emedebista revisitou o tema da descriminalização de drogas.

Após responder que é favorável à descriminalização de porte de drogas somente ao dependente químico, Boulos nacionalizou o debate ao questionar Nunes sobre a vacinação contra a Covid-19 e atuação do governo Bolsonaro na pandemia, já que o ex-presidente apoia o candidato à reeleição em São Paulo, enquanto Lula é padrinho político do parlamentar.