De olho em dividendos? ETF estreia na B3 e deve pagar proventos mensais

O novo ETF da Buena Vista Capital investe em ações de mais de 20 países e projeta um dividend yield anual de 9%.

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Publicado em 30/10/2025 às 14:31h - Atualizado 11 horas atrás Publicado em 30/10/2025 às 14:31h Atualizado 11 horas atrás por Elanny Vlaxio
O fundo cobra 0,83% ao ano de taxa de administração total (Imagem: Shutterstock)
O fundo cobra 0,83% ao ano de taxa de administração total (Imagem: Shutterstock)
💸 A Buena Vista Capital anunciou nesta quinta-feira (30) o lançamento do GDIV11 na B3. O ETF (Exchange-traded fund) proporciona aos investidores brasileiros acesso a uma carteira internacional de ações com distribuição mensal de proventos, replicando o índice DEXGDIV.
Com investimento inicial de R$100,00, o ETF pretende oferecer um dividend yield anual de até 9%, combinando exposição a mais de 2.600 empresas de 21 países desenvolvidos fora dos EUA e utilizando a estratégia de covered call. A estrutura é inspirada no iShares Core MSCI EAFE ETF, referência mundial para investimentos internacionais, diz a empresa em comunicado. 
💰 “Após anos de forte desempenho das ações americanas, os mercados desenvolvidos fora dos EUA ficaram mais atrativos em termos de preço e potencial de retorno. O GDIV11 permite ao investidor local acessar essa oportunidade com distribuição mensal de proventos e proteção cambial natural”, explica Renato Nobile, Gestor e Analista da Buena Vista Capital.
Segundo Nobile, o movimento de diversificação internacional é cada vez mais relevante em um cenário de juros e inflação globais em transição. “O GDIV11 é uma forma eficiente de internacionalizar a renda. O investidor pode se expor a diferentes moedas, setores e ciclos econômicos, equilibrando crescimento e estabilidade dentro do portfólio.”

Sobre o GDIV11 

Segundo comunicado, o GDIV11 abrange setores como financeiro, industrial, saúde, tecnologia e consumo, com exposição relevante a economias como Japão, Reino Unido, França, Alemanha, Suíça e Austrália, visando reduzir riscos específicos e suavizar a volatilidade das carteiras brasileiras.
💲 O fundo cobra 0,83% ao ano de taxa de administração total, não há come-cotas, e a tributação é de 15% sobre proventos na fonte e 15% via DARF sobre ganhos de capital nas vendas de cotas. As cotas serão negociadas todos os dias na B3, com liquidez garantida pelo UBS e disponibilidade de acesso por bancos e corretoras.